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mãos masculinas segurando um cérebro

5 Transtornos Neurológicos

Você sabia que existem diferentes tipos de transtornos neurológicos? Eles acometem o sistema nervoso central e podem se manifestar de diversas maneiras, já que as estruturas nervosas estão localizadas em todas as partes do corpo.

Neste texto, vamos definir o que são transtornos neurológicos e seus sintomas, além de entender sobre diagnósticos, tratamentos e conhecer cinco condições específicas. Confira.

O que é transtorno neurológico?

Um transtorno neurológico é aquele que acomete o sistema nervoso do indivíduo, o que inclui o cérebro (e seus órgãos correlatos, como o cerebelo), a medula espinhal e os nervos periféricos — os que ligam o cérebro e a coluna vertebral com outros órgãos e músculos do corpo.

O sistema nervoso tem um papel essencial no organismo já que ele é também responsável pela transmissão de impulsos elétricos que provocam nossos movimentos — voluntários e involuntários.

Exatamente por essa interligação que qualquer problema na parte nervosa pode impactar o organismo como um todo e se manifestar das mais diversas maneiras. Até por isso, um médico especializado lida com essas condições: o neurologista.

Mas você pode aprender a identificar os sinais transmitidos pelo corpo e, com isso, procurar por um profissional o quanto antes. Entre estes sintomas, podemos destacar:

  • Dores de cabeça com frequência;
  • Problemas de equilíbrio;
  • Convulsões;
  • Visão distorcida;
  • Paralisia de alguma parte do corpo.

5 tipos de transtornos neurológicos

Como citamos, existem vários transtornos neurológicos, com níveis de gravidade e constâncias diferentes.

Alguns, como a enxaqueca, podem ser tratados com remédios e a pessoa levar uma vida normal. Já o acidente vascular cerebral apresenta o risco de sequelas que impedem atividades comuns, como andar ou falar.

Já o Alzheimer é um mal que não tem cura, mas pode ser tratado para retardar o seu desenvolvimento.

Em meio a tantas complexidade, vamos nos aprofundar em alguns transtornos específicos: enxaqueca, acidente vascular cerebral, neuropatia diabética, Alzheimer e esclerose múltipla.

Enxaqueca

A enxaqueca é caracterizada por uma dor de cabeça extrema que geralmente é desencadeada pelo contato com luz forte, falta de sono ou mudanças no clima.

Ainda não existe cura para essa patologia, mas o uso de medicamentos pode controlar os sintomas.

Vale observar que a enxaqueca ocorre em pessoas que possuem um sistema nervoso mais sensível. Suas células nervosas no cérebro produzem atividade elétrica fora do comum que se espalham por esse órgão, causando as dores.

AVC: Acidente Vascular Cerebral

O acidente vascular cerebral é uma das principais causas de morte no mundo e pode ocorrer de duas maneiras:

  1. AVC isquêmico: caracterizado pelo entupimento de uma artéria no cérebro que impede o sangue de chegar a uma determinada parte dele;
  2. AVC hemorrágico: menos comum, mas mais fatal. É caracterizado pelo rompimento de um vaso no cérebro ou de um aneurisma.

Os sintomas são relacionados com a área afetada do cérebro. Por exemplo: se o AVC ocorrer na área que cuida da coordenação motora de fala, a pessoa vai encontrar dificuldades para desenvolver frases.

Em ambos os casos é importante que o atendimento seja feito o mais rápido possível para contornar o entupimento ou o rompimento.

Como o AVC é um mal que ocorre por problemas nos vasos sanguíneos, a melhor maneira de preveni-lo é assumindo bons hábitos em sua rotina, como cuidar do colesterol, praticar atividades físicas, evitar cigarros e manter a pressão arterial sob controle.

Neuropatia diabética

Essa condição é causada pelo impacto do diabetes nos nervos periféricos — aqueles que levam as informações do nosso cérebro e da medula espinhal para o resto do corpo.

Quando a pessoa desenvolve diabetes, o funcionamento desses nervos pode ser duramente afetado. Além disso, a falta de controle da glicose e do triglicérides ajudam na progressão da doença e comprometem o metabolismo dos neurônios.

Entre os principais sintomas dessa doença podemos destacar: formigamentos e dores causadas por estímulos simples (como quando alguém encosta no seu braço) ou sem motivo aparente.

O controle da diabetes é a melhor maneira de prevenir essa doença.

Alzheimer

O Alzheimer é causado pela destruição progressiva de células nervosas conhecidas como neurônios. Ainda não se sabe quais são suas causas e não foi encontrada uma cura.

A sobrevida de pessoas diagnosticadas é de cerca de 8 a 10 anos, de acordo com dados do Ministério da Saúde do Brasil.

Após o diagnóstico, a doença costuma evoluir da seguinte maneira:

  • Fase 1: perdas de memória, mudanças de personalidade e dificuldades em interpretar o que está se vendo;
  • Fase 2: problemas na fala e coordenação. A pessoa costuma desenvolver insônia e fica agitada com frequência;
  • Fase 3: o paciente desenvolve uma deficiência motora progressiva, além de incontinência urinária e fecal. Também apresenta dificuldades em se alimentar sozinha;
  • Fase 4: estágio terminal. O paciente não sai mais da cama e apresenta infecções que podem levá-lo à morte.

A melhor maneira de prevenir o Alzheimer é mantendo uma vida ativa em termos de leitura, atividades sociais e tudo que exercite positivamente a mente.

Esclerose múltipla

Também causada pela destruição de neurônios, é uma doença autoimune mais comum entre as mulheres adultas. Ela é provocada por ações inflamatórias e degenerativas que afetam a bainha de mielina, responsável pelo revestimento dos neurônios.

Com essas inflamações, todo o sistema nervoso fica comprometido, o que pode causar alterações na visão, falta de equilíbrio e problema de mobilidade, entre outros sintomas.

Essas manifestações ocorrem nos chamados “surtos”, quando a pessoa desenvolve um novo sintoma ou tem uma piora considerável em um sintoma antigo.

A esclerose múltipla não tem cura e o tratamento visa atenuar os sintomas e reduzir o avanço da doença para que a pessoa tenha qualidade de vida. Para mais informações sobre essa doença, acesse a página sobre a Esclerose múltipla no site da BP.

Outros transtornos neurológicos

Falamos aqui, de maneira mais aprofundada, sobre cinco transtornos neurológicos, mas existem diversos outros que merecem atenção, como a encefalopatia neonatal e o câncer neural.

Um dos mais comuns é a epilepsia, que acomete cerca de 50 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Independentemente do transtorno neurológico, o ideal é buscar ajuda com um neurologista o mais rápido possível para dar início ao tratamento.

Importância dos exames neurológicos

Ao consultar-se com um neurologista para avaliar algum sintoma. Certos testes podem ser realizados no próprio consultório, como estímulos aos reflexos.

O médico também pode fazer um exame de equilíbrio para entender se o paciente tem dificuldade nesse sentido ou, ainda, aplicar testes de memória e outras capacidades psicológicas do paciente.

Porém, existem exames mais aprofundados que o neurologista pode pedir para facilitar o diagnóstico Geralmente, eles são feitos em hospitais, como:

  • Tomografia;
  • Doppler transcraniano;
  • Ressonância Magnética;
  • Eletroencefalograma;
  • Eletromiografia;
  • Ultrassom transcraniano;

BP como referência na especialidade de neurologia

A BP é uma referência internacional na prevenção e no tratamento de diversas enfermidades, inclusive transtornos neurológicos. Temos um dos maiores hubs de saúde privado da América Latina.

O hospital conta com 733 leitos, incluindo mais de 200 unidades de UTI. A BP, inclusive, atende anualmente a mais de 200 mil pessoas. Tudo isso com a participação de 6 mil colaboradores e 5 mil médicos.

A instituição conta, ainda, com um moderno centro de Neurologia, referência em diagnóstico e tratamentos neurológicos.

Data da última atualização: 22/07/2024