A saúde da mulher negra é um tema que precisa ser abordado com sensibilidade e atenção. Isso porque, os específicos cuidados médicos para mulheres negras devem ser analisados para que a saúde, o bem-estar e a qualidade de vida delas sejam trabalhados adequadamente.
Este post, inclusive, tem como principal objetivo despertar uma crescente conscientização sobre a necessidade de oferecer um atendimento específico e de qualidade para elas.
Siga com a leitura abaixo e aprenda tudo sobre a atenção dedicada da medicina às mulheres negras.
Elementos genéticos e fatores históricos, adversidades sociais, afetam desproporcionalmente a saúde da mulher negra — e da população negra em geral.
Em uma população que é maioria no país, com 55,5% do total de brasileiros, é um assunto de muita relevância a compreensão dessas condições para promover um atendimento adequado e preventivo.
Mas quais seriam as condições que mais despertam a necessidade de atendimento às mulheres negras? Vamos destacar as principais a seguir.
O problema é nacional: 26,3% dos adultos sofrem com hipertensão, mas estudos apontam que a doença é mais persistente entre negros (com prevalência nas mulheres).
Vale a pena, então, acompanhar os fatores de risco da condição, como dieta, estresse e predisposição genética. Além disso, o acesso limitado a cuidados de saúde de qualidade e a barreira econômica também contribuem para o controle inadequado da pressão arterial.
É fundamental o enfoque na saúde da mulher negra, portanto, por meio de check-ups regulares e com a adoção de um estilo de vida saudável, incluindo a prática de exercícios físicos e a redução do consumo de sal.
A diabetes é outra condição que afeta desproporcionalmente as mulheres negras. A combinação de fatores genéticos e estilo de vida contribui para a alta incidência de diabetes tipo 2 nesse grupo.
Com isso, exames regulares de glicemia devem fazer parte da sua rotina. Além disso, uma dieta equilibrada e a prática de exercícios físicos ajudam tanto a controlar quanto a prevenir a doença.
Mulheres negras também enfrentam desafios adicionais, como o acesso limitado a alimentos saudáveis e programas de educação sobre diabetes. Isso porque, em média, entre aqueles que vivem na linha de pobreza monetária que o Banco Mundial sugere, negros (34,5%) e pardos (38,4%) são a maioria.
Daí, a importância em uma intervenção precoce e no monitoramento contínuo para evitar complicações em longo prazo, como doenças cardíacas e insuficiência renal.
A anemia falciforme é uma doença genética que afeta principalmente pessoas de ascendência africana. Essa condição provoca a deformação das células vermelhas do sangue, causando dor intensa, infecções frequentes e outras complicações.
Com isso, é essencial que as mulheres negras estejam cientes dessa condição, especialmente se houver histórico familiar, para que possam buscar orientação e tratamento adequados.
Afinal de contas, o manejo da anemia falciforme envolve cuidados médicos contínuos, incluindo a prevenção de crises dolorosas, a vacinação adequada e a monitorização regular da saúde.
Além disso, o suporte psicológico é importante para lidar com o impacto emocional da doença.
Fibromas uterinos são tumores benignos que se desenvolvem no útero e são mais comuns em mulheres negras do que em mulheres de outras etnias.
Embora não sejam cancerosos, os fibromas podem causar sintomas significativos, como sangramento menstrual intenso, dor pélvica e problemas de fertilidade.
O diagnóstico precoce e o manejo adequado são fundamentais para o bem-estar das mulheres afetadas porque, além dos sintomas físicos, os fibromas podem afetar a qualidade de vida e a saúde mental das mulheres.
E o tratamento pode variar desde o uso de medicamentos para controlar os sintomas até intervenções cirúrgicas para remoção dos fibromas.
Cuidar da saúde é essencial para todos, mas para as mulheres negras, alguns cuidados específicos devem ser observados para garantir um atendimento de qualidade. Veja como isso se aplica a elas.
Apoio psicológico;
Participação de grupos de apoio;
Terapia e aconselhamento profisisonal;
Acesso a serviços de saúde mental competentes.
Reconhecer os sinais que indicam a necessidade de buscar atendimento médico é crucial para a saúde preventiva. Sintomas como dor persistente, sangramento anormal, cansaço extremo e alterações nos padrões menstruais não devem ser ignorados.
Além disso, realizar exames de rotina é essencial para detectar precocemente condições médicas e garantir um tratamento eficaz.
Isso porque, a conscientização sobre a importância da saúde preventiva e o acesso facilitado a serviços de saúde são fundamentais para garantir a saúde da mulher negra por meio do atendimento necessário.
Incentivar a comunicação aberta com os profissionais de saúde também pode ajudar a superar as barreiras de desconfiança e melhorar a qualidade do atendimento.
A saúde da mulher negra envolve a compreensão e o manejo de diversas condições médicas comuns, cuidados específicos e a busca por atendimento médico preventivo.
É fundamental que as mulheres negras tenham acesso a informações e cuidados de saúde de qualidade para garantir seu bem-estar.
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