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É possível controlar a progressão da esclerose múltipla, doença autoimune associada a uma disfunção, ainda inexplicada, que leva as células de defesa do sistema imunológico a atacarem estruturas do sistema nervoso central, provocando lesões no tecido cerebral e/ou na medula da coluna vertebral. Para o controle, três elementos combinados são essenciais: diagnóstico e tratamento precoce e adesão irrestrita do paciente às medidas terapêuticas prescritas pelo médico
Quanto antes for identificada e tratada, maiores são as chances de diminuir a progressão da doença, livrando os pacientes de sequelas que podem ser provocadas pelos surtos e pelo processo degenerativo associado à esclerose.
Exames de imagem, como ressonância magnética, são fundamentais para ajudar a fechar o diagnóstico de esclerose múltipla. No entanto, muitas localidades do país, não contam com esse recurso, o que contribui para retardar a identificação da doença.
No campo terapêutico, existem atualmente vários tipos de medicamentos, todos voltados aos mesmos objetivos: interferir na fase aguda da doença, ou seja, debelar processos inflamatórios em curso; e aumentar o intervalo entre um surto e outro. A ação medicamentosa preventiva garante intervalos maiores entre os surtos. Nos melhores quadros, os pacientes deixam de tê-los.
O tipo de medicação a ser administrada varia em função de vários fatores, como a etapa da doença no momento em foi diagnosticada – fase precoce ou avançada (com muitas lesões) –, as características clínicas do paciente e os sintomas observados, o que implica a individualização do tratamento.
Mas, caso um primeiro tratamento não obtenha sucesso, outro tipo de remédio é tentado e assim por diante, seguindo uma trilha definida por critérios científicos bem estabelecidos. Quanto menos alterações indicadoras de lesões forem identificadas nas ressonâncias (que devem ser realizadas periodicamente), menores as chances de progressão da esclerose.
Além do uso dos medicamentos, é importante realizar regularmente a dosagem do nível de vitamina D no organismo dos portadores de esclerose múltipla. Como muitas vezes ela se encontra abaixo dos patamares recomendados, fator que contribui para a piora dos quadros, a suplementação pode ser necessária.
Outro aspecto essencial é que os pacientes assumam o autocuidado, adotando um estilo de vida saudável. Nesse horizonte, destaca-se a importância de uma alimentação equilibrada e a prática regular de atividade física. Para pacientes que sofrem com sequelas, a reabilitação física realizada com suporte de equipe multiprofissional (fonoaudiólogo, fisioterapeuta e terapeuta ocupacional, a depender da necessidade de cada pessoa) desempenha papel importante na melhoria da qualidade de vida.
Visitas periódicas ao neurologista devem fazer parte da rotina dos portadores de esclerose múltipla. Ressonâncias magnéticas rotineiras são necessárias inclusive em pacientes sem sintomas, para checar se existem lesões em progressão. Em alguns casos, esses exames podem captar danos neurológicos sem que haja manifestações clínicas.
A esclerose múltipla é uma doença crônica ainda sem cura. Mas, cada vez mais, é possível manter uma vida satisfatória, especialmente para aqueles que aderem ao tratamento.
Fonte: Alex Machado Baeta CRM/SP 60.429
Data de produção: 27/03/24
Data da última atualização: 23/07/2024