Doação de órgãos

Doação de Órgãos

Nós da BP presenciamos diariamente a luta e a esperança de pessoas que aguardam pelo recebimento de um órgão compatível para a realização de transplantes. A decisão pela doação ou não dos órgãos de uma pessoa é tomada por familiares, em momento de dor e sensibilidade.

Em 2014, o índice da medida chamada “taxa negativa familiar” ficou em 46%, apenas 1% menor que em 2013. Como Hospital, temos o dever de abrir essa conversa e provocar a reflexão para esse ato de amor ao próximo e de promoção da vida.


Converse com sua família sobre sua vontade!

Consideramos de extrema importância que a doação de órgãos seja pauta de discussão nas famílias e que essas façam valer a vontade do doador em caso de fatalidade.

Segundo dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, o Brasil registrou crescimento nas doações e transplantes de órgãos em 2014. No ano passado, foram doados 7.898 órgãos, o que representa um crescimento de 3% em relação ao ano anterior.
A taxa de doadores também registrou crescimento. Foi de 13,5 milhões de pessoas em 2013 para 14,2 milhões em 2014. Mesmo com este aumento, a meta da Associação, de 15 milhões, não foi alcançada.

Conheça um pouco mais sobre o processo de doação

A quem devo externalizar o meu desejo de ser um doador de órgãos, em caso de uma eventual fatalidade?
Prioritariamente, aos seus familiares mais próximos. Somente eles poderão autorizar a doação, numa eventual fatalidade.


Quero doar os órgãos de um familiar.
Como devo proceder?


De acordo com a Secretaria de Saúde de São Paulo,
o gráfico acima mostra todo o processo

O fluxo de doação de órgãos é regulado pela Central de Transplantes. Na Beneficência Portuguesa de São Paulo, caso a família tenha a intenção de doar os órgãos de um familiar, imediatamente, acionamos a Central de Transplantes e todo um processo é iniciado para analisar a compatibilidade entre o órgão e um possível receptor que estará na lista de espera por um transplante. Após essa análise, a corrida é contra o tempo para transportar o órgão em segurança ao receptor.

Quais as situações em que a pessoa
se torna potencial doador de órgãos?

São potenciais doadores:

  • • Doador com morte encefálica – pessoa com parada da atividade cerebral e com função cardiorrespiratória mantida somente com auxílio de aparelhos.
  • • Doador com parada cardíaca – se a parada for recente, menos de 6 horas, é possível retirar os órgãos. Os rins resistem apenas após 30 minutos no doador com parada cardíaca. Se a parada não for recente, aproveitam-se somente os tecidos.
  • • Doador Vivo – indivíduo saudável que doa tecido ou órgão.

Quem não pode doar?

  • • Não podem doar órgãos pessoas com tumores malignos (*há exceções), com sorologia para HIV positiva, sepse ativa e não controlada e pessoas com tuberculose.