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Os distúrbios do sono abrangem diversos tipos de problemas que afetam o sono, trazendo muitos impactos negativos para nossas vidas. Além de noites maldormidas, que prejudicam nossa rotina diária e afetam nossa disposição, esses distúrbios podem levar ao desenvolvimento de doenças, como as cardiovasculares, associadas à apneia do sono. Também podem sinalizar precocemente a ocorrência de outros males, como as demências, mais comuns entre pessoas idosas.
O problema é observado com maior frequência nas grandes cidades, associado principalmente a fatores estressantes como trânsito, aglomerações e medo da violência. Pesquisas mostram que há uma relação direta entre distúrbios do sono e nível de estresse elevado.
Para identificar os distúrbios do sono, os especialistas necessitam diferenciar eventos pontuais e transitórios daqueles que se manifestam de forma recorrente. E o tratamento é fundamental, pois nós passamos um terço da nossa vida dormindo. Boas horas de sono se traduzem em mais qualidade de vida e saúde.
Existem vários tipos de distúrbios do sono e alguns deles afetam grupos populacionais diferentes, seja em relação ao sexo ou à faixa etária.
Distúrbios mais comuns em crianças
Na infância, são comuns distúrbios relacionados a problemas respiratórios e parassonias (transtornos caracterizados por comportamentos no sono fora do padrão).
Problemas respiratórios:
Parassonias infantis:
Distúrbios mais comuns em adultos e idosos
Na apneia no sono, o ronco é um dos principais sintomas. Em muitas situações, a doença faz a pessoa acordar com uma sensação de sufocamento ou desconforto e dores no peito. Verifica-se também dificuldade de concentração durante o dia, cansaço e alterações do humor. Em alguns casos, pode levar à impotência sexual nos homens e à dificuldade de engravidar nas mulheres.
Na insônia, os sintomas mais característicos são a dificuldade persistente de adormecer ou de manter o sono de forma ininterrupta ou o despertar antes do tempo desejado.
No caso da sonolência excessiva diurna, sono e cansaço intenso ao longo do dia são os sintomas dominantes. Pode ocorrer também baixo desempenho nas atividades e dificuldade de raciocínio.
O bruxismo geralmente provoca dores na face e na região das têmporas e desgaste nos dentes. É comum o dentista ser o primeiro profissional a detectar sinais do problema.
A síndrome das pernas inquietas, como diz o nome, se manifesta com sintomas nas pernas como desconforto, formigamento e dor, que aparecem no sono e durante o dia em repouso e melhoram com o movimento. Estresse, tabagismo e café em excesso costumam piorar o desconforto. Como isso afeta a qualidade do sono, a pessoa pode ter sonolência e baixo rendimento durante o dia.
Já a narcolepsia se manifesta por meio de adormecimentos repentinos, episódios de ausência e baixo rendimento. É comum os narcolépticos ganharem peso ao longo do tempo. Por causa desse problema, é frequente a associação de doenças metabólicas, como colesterol elevado e diabetes.
Nas demais parassonias, a forma de manifestação é o que define cada uma delas (urinar na cama, sonambulismo e os ataques de pânico do terror noturno).
O diagnóstico dos distúrbios é clínico. A partir de uma boa conversa com o paciente para levantar os sintomas e histórico, o médico (otorrinolaringologista, pneumologista, clínico geral, neurologista, psiquiatra, pediatra ou outro médico habilitado para atuar em medicina do sono) já pode identificar que tipo de problema está afetando o sono.
Para confirmar ou refinar o diagnóstico, outros exames podem ser solicitados. Eles serão indicados em função da complexidade e características de cada caso:
Nos casos de sonolência excessiva pode ser necessária uma espécie de polissonografia diurna, o chamado teste de múltiplas latências do sono, após a realização da polissonografia tipo 1 na noite anterior. Ela é especialmente útil para diagnosticar a narcolepsia, um distúrbio bastante incomum.
As estratégias terapêuticas variam em função de cada tipo de distúrbio do sono e o público afetado.
Para a apneia do sono em crianças, a cirurgia para a extração das amígdalas e adenoide é o tratamento mais indicado. As taxas de sucesso são altas. Em adultos, as escolhas variam em função de fatores clínicos, como idade e presença de outras doenças, e também da anatomia das vias respiratórias. O CPAP, aparelho composto por máscara que envia fluxo de ar para as vias respiratórias, evitando a apneia do sono, é um dos principais tratamentos. De uso contínuo, o CPAP não cura a doença, mas evita a ocorrência das obstruções associadas à apneia. Além do CPAP, existem cirurgias, como a faringoplastia (plástica da faringe), que pode ser indicada para casos em que o paciente tenha a anatomia da garganta favorável para esse tipo de intervenção.
Nas insônias, o tratamento geralmente envolve medidas comportamentais. Terapias psicológicas (cognitivo-comportamental) se sobressaem como tratamento padrão, junto com mudanças no estilo de vida. Isso pode incluir exercícios físicos, terapias de relaxamento e medidas de higiene do sono (leia mais em Prevenção). O uso de medicações (como o zolpidem, da chamada classe Z) deve ser restrito e temporário, uma vez que não resolve o problema em si. Medicações serão sempre secundárias às alternativas terapêuticas mencionadas, em especial a terapia cognitivo-comportamental.
Para a sonolência excessiva diurna, podem ser usadas medicações, mas o foco principal são as medidas de higiene do sono.
No caso do bruxismo, em que o estresse tem grande repercussão, além de tratamento com o uso da placa intraoral (que evita o desgaste dos dentes), é importante focar em medidas comportamentais, exercícios físicos e terapias de relaxamento.
A síndrome das pernas inquietas tem tratamento medicamentoso. Também é importante a atenção para fatores emocionais que, quando presentes, podem piorar o quadro. Por isso merecem sempre ser investigados e tratados, se necessário.
No caso das parassonias infantis, as medidas terapêuticas são comportamentais, com intervenções que podem se estender também à família da criança. Muitas vezes, as parassonias infantis estão relacionadas a problemas emocionais.
Além de fatores orgânicos, que influenciam no caso da apneia do sono, componentes psicossociais podem funcionar como gatilhos ou amplificadores de distúrbios do sono. Entre eles estão:
A recomendação dos especialistas é garantir a higiene do sono, que envolve comportamentos, rotinas e condições ambientais que favorecem o sono e a qualidade dele. Entre outros aspectos, é importante:
Atenção: o número necessário de horas de sono varia em função das características individuais e genéticas de cada pessoa. Em média, os adultos dormem entre 6 e 8 horas. Crianças dormem mais, conforme a faixa etária. A medida do bom sono é o dia seguinte saudável e produtivo.
Segue em expansão o número de aplicativos de celular usados para monitorar a qualidade do sono. Alguns, por meio de microfones, detectam movimentos corporais e estimam o número de horas dormidas a cada dia. Outros, além de gerar relatórios relacionados ao sono, que podem ser compartilhados com o médico, oferecem informações que ajudam o usuário a melhorar as práticas de higiene do sono. Também estão sendo lançados dispositivos (devices) que monitoram a qualidade do sono. No exterior, já existem tecnologias do gênero no formato de anel.
No campo dos medicamentos, devem chegar em breve ao Brasil novos remédios para insônia que já foram lançados nos Estados Unidos e na Europa.
Na BP, você conta com médicos de diversas especialidades – otorrinolaringologistas, pneumologistas, pediatras, clínicos gerais, psiquiatras e neurologistas – habilitados para diagnosticar e tratar todos os tipos de distúrbios do sono, dos casos mais simples até os mais complexos, incluindo abordagens clínicas e cirúrgicas, como a extração de amígdalas e adenoides em crianças e a faringoplastia em adultos para tratamento da apneia do sono.
Sendo um polo de saúde de alta complexidade, com um corpo clínico multidisciplinar, oferecemos a possibilidade de interconsultas, um aspecto importante para pacientes com problemas associados, que exigem o envolvimento de mais de um especialista, como é o caso dos que têm doenças cardíacas e apneia do sono.
Para agendar consultas e exames você pode ligar em nossa Central de Atendimento 3505-1000.