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O câncer do sistema nervoso central (SNC) resulta do crescimento anormal e descontrolado das células do tecido do cérebro, da medula espinhal e das meninges (membranas que revestem o sistema nervoso central, o tronco encefálico e o encéfalo).
Quase 90% desses tumores malignos se desenvolvem no cérebro.
A doença representa cerca de 4% de todos os cânceres em adultos. No Brasil, a estimativa é que ocorram 12.000 novos casos por ano.
Os tumores que surgem originalmente no sistema nervoso central são chamados primários e podem afetar os neurônios, as células da glia, micróglia e meninge. No entanto, os diagnosticados mais frequentemente são os tumores secundários (metastáticos), ou seja, aqueles que se originam em outra parte do corpo e migram para essa região.
Os tumores primários do sistema nervoso central são divididos em dois grupos: de baixo grau (I e II) e de alto grau (III e IV). Quanto maior o grau, mais agressiva é a doença.
Os tipos mais frequentes são:
Além desses, há outros tipos de cânceres primários do sistema nervoso central, entre eles linfoma, tumores hipófise e germinativos.
Os tumores metastáticos (secundários) afetam pacientes com histórico prévio de câncer em outras partes do corpo. Cânceres de pele (melanoma), mama, rim e pulmão são os que mais comumente geram metástases no sistema nervoso central.
O sistema nervoso central é responsável por inúmeras funções essenciais na nossa vida, como raciocínio, aprendizagem, fala, movimentos, postura, audição e visão, entre outras. Por isso, quando o tumor afeta o funcionamento de alguma área desse sistema, gera impactos importantes nas atividades diárias e qualidade de vida do paciente.
Os sintomas mais comuns são:
Há, ainda, sintomas menos frequentes, entre eles:
Na investigação desse tipo de tumor, seu médico pedirá que você realize exame de imagem. Se estiver disponível, a melhor opção é a ressonância nuclear magnética com técnicas avançadas, como perfusão, difusão ou espectroscopia. Superior à tomografia computadorizada, esse exame fornece informações mais efetivas, que auxiliam tanto no diagnóstico como no acompanhamento da doença. O diagnóstico definitivo, porém, depende da análise do tumor em laboratório (análise anatomopatológica) obtido por meio de biópsia ou cirurgia.
Segundo os especialistas, os tumores do sistema nervoso central se desenvolvem a partir de uma combinação de fatores. Embora não causem o câncer diretamente, alguns podem aumentar o risco de desenvolvimento da doença, entre eles:
O tratamento dos tumores do sistema nervoso central – sejam primários ou secundários – é bem específico e individualizado para cada paciente. As modalidades incluem cirurgia, radiocirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia alvo-molecular e imunoterapia.
Para definir a melhor estratégia para o seu caso, seu médico levará em conta fatores como:
Não há recomendações específicas para prevenir os cânceres do sistema nervoso central, nem para a realização de exames de rotina visando ao diagnóstico precoce. No entanto, caso você observe sintomas que podem estar relacionados com a doença (veja em Sintomas), é aconselhável procurar logo o seu médico. Também é importante contar com o acompanhamento dele se você se enquadra em alguns fatores de risco, como as síndromes hereditárias que aumentam a possibilidade de desenvolvimento desse tipo de tumor (veja detalhes em Fatores de risco).
Não há recomendações específicas para prevenir os cânceres do sistema nervoso central, nem para a realização de exames de rotina visando ao diagnóstico precoce. No entanto, caso você observe sintomas que podem estar relacionados com a doença (veja em Sintomas), é aconselhável procurar logo o seu médico. Também é importante contar com o acompanhamento dele se você se enquadra em alguns fatores de risco, como as síndromes hereditárias que aumentam a possibilidade de desenvolvimento desse tipo de tumor (veja detalhes em Fatores de risco).
Do diagnóstico ao tratamento, na BP você encontra uma combinação dos melhores recursos humanos e tecnológicos para enfrentar o câncer do sistema nervoso central. Contamos com técnicas avançadas de ressonância magnética, incluindo a perfusão, difusão ou espectroscopia, e uma estrutura de radiologia com os equipamentos mais eficientes disponíveis no Brasil. Nosso centro cirúrgico dispõe do estado da arte em tecnologias intraoperatórias que permitem procedimentos mais precisos e seguros (veja detalhes em Novidades).
Todo esse conjunto de recursos é potencializado por um fator-chave: a nossa equipe superespecializada. Alguns de nossos médicos são habilitados a realizar procedimentos pioneiros e ainda restritos a poucas instituições, como a cirurgia em paciente acordado (veja detalhes em Novidades).
Outro aspecto importante é a abordagem multidisciplinar, que faz toda a diferença no tratamento dos tumores do sistema nervoso central. São oncologistas clínicos, neuropatologistas, neurocirurgiões, radioterapeutas e neurologistas que, além de trabalhar em fina sintonia, têm o suporte de um time multiprofissional (enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas e psicólogos, entre outros) preparado para prestar a assistência especializada e personalizada que esse tipo de doença demanda.
Tudo isso permeado por dois elementos que estão na essência da BP e do nosso jeito de cuidar: acolhimento e humanização.
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