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Bastante raros – representam menos de 2% dos casos de câncer –, os tumores neuroendócrinos se originam nas células neuroendócrinas, responsáveis por estímulos neurais e pela produção de hormônios que regulam diversas funções no nosso corpo. Elas estão presentes em diferentes regiões do nosso organismo, mas as mais comumente afetadas pelos tumores neuroendócrinos são intestino, pâncreas, pulmão, estômago e apêndice. Em alguns casos, pode haver uma produção excessiva de hormônios, provocando diferentes sintomas.
Os tumores neuroendócrinos são classificados em função da sua localização, grau histológico (1, 2 ou 3 – indicando de forma crescente o grau de agressividade) e capacidade de produzir ou não hormônios. Os que produzem hormônios são chamados tumores neuroendócrinos funcionais e os que não produzem, tumores neuroendócrinos não funcionais.
Os tumores neuroendócrinos mais frequentes são os:
Nas fases iniciais, os tumores neuroendócrinos não costumam apresentar sintomas, uma das razões que fazem com que cerca de 60% a 80% dos pacientes sejam diagnosticados apenas quando a doença já se encontra em estágio mais avançado. Quando aparecem, variam de acordo com a localização do tumor e com a produção ou não de hormônios (tumores funcionais e não funcionais, respectivamente). Os não funcionais podem apresentar sintomas relacionados ao próprio crescimento do tumor. Os funcionais geram sintomas associados à produção excessiva de hormônios, entre eles:
Além da avaliação física, seu médico poderá solicitar exames de sangue e urina para verificar se existem alterações hormonais e outras que podem indicar a presença de um câncer neuroendócrino, exames de imagem, como tomografia e ressonância magnética, e outros mais específicos, como o PET-Dotato (veja detalhes em Novidades) e o Octreoscan, uma cintilografia com análogo (substância semelhante) da somatostatina, um tipo de hormônio.
O diagnóstico definitivo é dado pela análise em laboratório (análise anatomopatológica) de material da lesão extraído por meio de cirurgia ou biópsia.
Baseado nessas informações, seu médico estabelecerá a extensão da doença, considerando tipo e localização do tumor, se ele atingiu ou não os linfonodos (gânglios linfáticos) e eventual disseminação das células malignas para outras partes do corpo (metástases). Todos esses dados são fundamentais para definir a melhor estratégia de tratamento.
A causa exata dos tumores neuroendócrinos é desconhecida. Na maioria dos pacientes, está associada a mutações celulares que ocorrem ao longo da vida. No entanto, algumas síndromes genéticas, como neoplasia endócrina múltipla tipo I, neurofibromatose tipo 1 e síndrome de Von Hippel-Lindau, aumentam o risco de desenvolvimento da doença.
Quando a doença é localizada, ou seja, está confinada à região onde se formou, o principal tratamento é a cirurgia. Considerando as características e localização do tumor, seu médico apontará a modalidade mais indicada: cirurgia aberta, laparoscópica ou robótica.
Em alguns casos, o procedimento cirúrgico pode ser adotado também quando o câncer já atingiu outras partes do corpo (metástases). Nessas situações, o objetivo é controlar os sintomas e o avanço da doença.
Além da cirurgia, há opções terapêuticas adicionais, que podem ser indicadas de acordo com as características específicas de cada caso. Entre elas, estão os medicamentos análogos de somatostatina, o 117Lutécio (tratamento de medicina nuclear com aplicação endovenosa de um radiofármaco – veja detalhes em Novidades) e a terapia-alvo com inibidores de tirosino-quinase, proteína associada ao crescimento e multiplicação das células doentes.
Os tumores mais agressivos (de alto grau histológico) são geralmente tratados com quimioterapia.
Como as causas dos tumores neuroendócrinos são desconhecidas, não há indicação de medidas preventivas.
No campo diagnóstico, o PET-Dotato ganha cada vez mais relevo para a detecção dos tumores neuroendócrinos. Trata-se de uma tomografia por emissão de pósitrons acoplada à tomografia computadorizada (PET/CT) com uso do 68gálio-dotatate, um radiofármaco análogo à somatostatina (tipo de hormônio) aplicado via endovenosa.
Esse exame fornece imagens funcionais dos tumores baseadas nos receptores de somatostatina. Por conter menor dose de radiação e o tempo de duração ser reduzido, apresenta vantagens quando comparado ao método tradicionalmente utilizado, o Octreoscan (cintilografia com análogo da somatostatina). Além disso, o PET-Dotato é capaz de detectar lesões diminutas, fazendo dele o teste ideal para a identificação do tumor primário, bem como para a pesquisa de metástases e definição da extensão da doença.
Em relação a tratamentos, uma das novidades é a terapia com 177Lutécio, baseada na administração endovenosa de uma substância radioativa que age contra as células doentes. Indicado para casos de tumores com metástases, o 177Lutécio tem mostrado resultados positivos, contribuindo para aumentar a sobrevida dos pacientes.
Na BP, você encontra um centro oncológico com diferenciados recursos humanos e tecnológicos para o diagnóstico e tratamento dos tumores neuroendócrinos.
Contamos com avançados serviços e opções terapêuticas, muitos disponíveis em poucas instituições de saúde. Entre os recursos diagnósticos de vanguarda, está o PET-Dotato (veja detalhes em Novidades). Em termos de tratamento, um dos destaques é a terapia com 177Lutécio (veja detalhes em Novidades), cuja administração exige espaços físicos e profissionais especializados.
Outra dimensão importante para o enfrentamento da doença é a abordagem multidisciplinar, assegurada pela nossa equipe de oncologistas clínicos, radioterapeutas, médicos especializados em medicina nuclear e cirurgiões do aparelho digestivo especializados em intervenções neuroendócrinas.
É com esse conjunto de elementos, além da prática de uma medicina humanizada e acolhedora, que cuidamos de cada paciente, buscando as melhores soluções para o seu caso.
Agende suas consultas ou exames com nossos profissionais
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