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No mundo, são registrados 500 mil novos casos de Câncer de Cabeça e Pescoço a cada ano e, em muitos países, é considerado um problema de saúde pública. A maior parte desses tumores tem forte relação com o fumo e o consumo de álcool.
No Brasil, o câncer de boca, por exemplo, que afeta a gengiva, bochecha, céu da boca, língua e região embaixo da língua, é o quarto tumor mais frequente entre os homens da região Sudeste, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). O de laringe representa aproximadamente 25% dos cânceres da via aerodigestiva superior.
Esses tumores são três vezes mais comuns nos homens que nas mulheres, afetando particularmente aqueles acima dos 55 anos. Um dado ainda mais preocupante é que 60% dos casos são diagnosticados em fases avançadas da doença, o que impacta as chances de cura.
Os cânceres de cabeça e pescoço emitem sinais de alerta que nunca devem ser negligenciados. Os mais relevantes são:
Para estabelecer o diagnóstico, seu médico solicitará a realização de biópsia. O material a ser analisado por um patologista é retirado diretamente nas lesões acessíveis ou extraído por meio de punção guiada por exames imagem, usando uma agulha fina.
Caso o câncer seja confirmado, seu médico provavelmente pedirá a realização de outros exames para fazer o estadiamento, ou seja, avaliar o estágio da doença, com base no tamanho do tumor e eventual disseminação para outros órgãos. Entre outros, podem ser feitos exames de imagem (tomografia, ressonância ou PET Scan) e oscopias, procedimentos que permitem visualizar diretamente a área afetada, como a nasofaringoscopia, a faringoscopia, ou laringoscopia, a depender da região a ser examinada.
Com base nessas informações, é definido o estágio (estádio) da doença. De forma geral, são considerados:
Os tratamentos mais efetivos dos tumores de cabeça e pescoço são a cirurgia, radioterapia e quimioterapia. Dependendo do quadro do paciente e do estágio do tumor, eles podem ser adotados isoladamente ou de maneira combinada.
Para os casos iniciais, cirurgia ou radioterapia são as opções de primeira escolha. Para os localmente avançados, o tratamento deve empregar, necessariamente, mais de uma dessas modalidades terapêuticas.
A chance de cura é maior quando a doença está na fase inicial. Nos estágios avançados ou metastáticos, é menor a taxa de sucesso no tratamento.
Até 85% dos casos tumores de cabeça e pescoço estão ligados ao tabagismo e, se houver associação com o consumo de álcool, o risco pode aumentar em até 30 vezes.
Em outros países, o HPV (papiloma vírus humano), o mesmo relacionado ao câncer de colo de útero, tem sido associado como causa adicional de tumores de cabeça e pescoço (na amígdala, por exemplo). Porém, esse vírus tem pouca relação com os casos diagnosticados no Brasil. Ainda assim, é importante saber: nem todos os tipos de HPV provocam o câncer. Os de maior risco são os vírus tipos 16 e 18. A principal forma de transmissão é pela via oral-genital. A boa notícia é que os tumores associados ao HPV tem um prognóstico mais favorável que os relacionados ao tabagismo e alcoolismo.
E, se você já teve um câncer de cabeça e pescoço, é fundamental redobrar os cuidados, porque é maior o risco de um segundo tumor nessa mesma região, no esôfago ou no pulmão.
As tecnologias de cirurgia minimamente invasiva, incluindo a robótica, têm ganhado terreno no tratamento dos tumores de cabeça e pescoço, com ganhos importantes para o paciente em termos de segurança, conforto, bem-estar e recuperação mais rápida.
Outro avanço importante veio com a radioterapia com feixes de intensidade modulada (IMRT), que, além da precisão, ajuda a minimizar as sequelas de longo prazo relacionadas à radioterapia tradicional, como boca seca.
A incorporação de novos medicamentos também tem ajudado no controle da doença, especialmente a imunoterapia associada à quimioterapia. Os medicamentos imunoterápicos estimulam o organismo a identificar e atacar as células cancerosas, contribuindo para a eficácia da intervenção quimioterápica.
Além disso, novos testes genéticos, associados à terapia-alvo dirigida, reforçam as vantagens da medicina de precisão, ajudando o médico a selecionar os medicamentos com maior potencial de eficácia para cada paciente, individualizando o tratamento.
Médicos e equipe multiprofissional especializados, tecnologias de ponta, cuidados integrados e humanizados e uma sólida base de conhecimentos. É esse conjunto de elementos que combinamos para cuidar dos pacientes com câncer de cabeça e pescoço e que fazem da BP um centro de referência no tratamento dessa doença.
Um diferencial importantíssimo é a abordagem multidisciplinar, assegurada pelo nosso Grupo de Câncer de Cabeça e Pescoço. Ele é composto por oncologistas, cirurgiões de cabeça e pescoço, radio-oncologistas, além de especialistas vinculados a áreas de suporte imprescindíveis, como odontologia, nutrição, medicina nuclear, patologia e biologia molecular.
O Grupo acompanha cada paciente, compartilhando seus conhecimentos para a tomada de decisões sobre os melhores caminhos de tratamento a partir de uma visão multidisciplinar. Isso garante mais segurança quanto à qualidade e eficácia das estratégias e planos de tratamento, sempre desenhados de acordo com características e necessidades de cada paciente.
Com destacada participação nas áreas de Ensino, Pesquisa e Atualização Médica, nossa equipe se mantém permanentemente em linha com os novos conhecimentos, abordagens, protocolos e tecnologias relacionados ao câncer de cabeça e pescoço.
No campo da tecnologia, contamos com os mais avançados recursos tanto para diagnósticos como para tratamentos, com um robusto parque radiológico, incluindo o IMRT (radioterapia com feixes de intensidade modulada), e cirúrgico, com equipamentos diferenciados, como o primeiro robô da América Latina acoplado à mesa cirúrgica, o que permite a realização de cirurgias mais complexas.
`Agende suas consultas ou exames com nossos profissionais
pelo número: (11) 3505-1000.