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No mundo todo, o câncer de pele é o mais comum entre todos os tipos de tumores. No Brasil, são cerca de 180 mil novos casos por ano, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). O lado positivo é que mesmo o tipo mais agressivo do câncer de pele, o melanoma, tem boas chances de cura quando diagnosticado nas fases iniciais.
O câncer de pele é provocado pelo crescimento anormal e desordenado das células da pele, o maior órgão do nosso corpo. É o tipo de tumor mais comum em todo o mundo. No Brasil, responde por mais de 30% dos diagnósticos de câncer, com cerca de 180 mil novos casos por ano, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Os tumores de pele estão associados a alterações genéticas no DNA das células da pele decorrentes da exposição excessiva aos raios ultravioleta (UV). O sol, abundante em nosso país, é a principal fonte desses raios.
Existem dois grandes tipos de câncer de pele: os carcinomas (basocelular e espinocelular) e o melanoma.
Dificilmente se espalha para outras partes do corpo. É mais comum entre os homens e raramente afeta pessoas de tom de pele mais escuro.
Afeta pessoas independentemente do tom de pele e é mais frequente nos homens.
É mais frequente em adultos brancos. Nas pessoas de pele negra, pode afetar áreas claras do corpo, como as palmas das mãos e plantas dos pés.
O câncer de pele surge geralmente nas áreas do corpo que mais recebem radiação solar. Mas, embora seja menos frequente, também pode afetar partes pouco expostas à luz do sol, como as palma das mãos, as partes debaixo das unhas dos pés ou das mãos e até as genitálias.
Os diferentes tipos de câncer de pele apresentam aspectos diferentes.
O carcinoma basocelular normalmente aparece como um nódulo de aspecto grosseiro. O carcinoma espinocelular, além da forma nodular, pode se apresentar como uma ferida de difícil cicatrização. Ambas são lesões persistentes, mesmo que de crescimento lento.
O melanoma pode aparecer em qualquer parte do corpo, na pele ou mucosas. Geralmente, esse tumor se desenvolve sobre uma pinta preexistente. As transformações que ele causa funcionam como sinais de alerta. Para observá-los, você pode usar a regra do ABCDE: assimetria, bordas, colaboração, diâmetro e evolução.
Quando ir ao médico
Nem todas as alterações na pele são causadas por câncer de pele. Mas, diante de qualquer suspeita, converse com seu médico dermatologista. Ele vai avaliar a sua lesão e, se constatar a existência de um câncer de pele, propor o tratamento mais adequado.
De forma geral, o diagnóstico do câncer de pele envolve:
Complementando o diagnóstico, em geral é importante fazer uma avaliação da extensão do comprometimento do câncer, levando em conta aspectos como tipo e tamanho do tumor e eventual existência de metástases (disseminação do câncer para outras partes do corpo). Combinados, esses fatores servirão de base para que seu médico estabeleça o melhor tratamento.
Os carcinomas geralmente não precisam de exames específicos. Bastam exames clínicos e dermatológicos detalhados.
No caso do melanoma, a primeira avaliação é feita a partir da biópsia. Seus resultados vão determinar se é preciso uma avaliação específica dos gânglios (linfonodos) próximos à área afetada ou a realização de exames de imagem.
Quase todos os carcinomas basocelulares e espinocelulares podem ser curados com cirurgia, que se tornou o procedimento padrão para o tratamento desses tipos de tumores. Após a cirurgia, não são necessárias outras intervenções.
No tratamento de cânceres localizados em áreas como face, pálpebra e nariz, seu médico poderá realizar um tipo especial de cirurgia, que usa o microscópio para garantir a retirada do tumor com margens de segurança do ponto de vista oncológico e mínimo dano estético.
Em alguns casos de carcinoma basocelular superficial, o tratamento pode ser feito com procedimentos ablativos, como a crioterapia, técnica baseada na queima da lesão por meio da aplicação de hidrogênio líquido.
Há, ainda, situações em que o carcinoma espinocelular não pode ser operado. Nesses casos, seu médico poderá considerar a radioterapia como uma alternativa.
O melanoma, em estágio inicial, deve ser sempre operado. Quando há comprometimento dos gânglios (linfonodos) próximos à região afetada, estes também passam a ser alvo da cirurgia. Considerando o estágio da doença e o risco de recidiva, seu médico pode considerar necessário, após a cirurgia, o tratamento com medicações imunológicas (imunoterapia) ou direcionadas para genes específicos do tumor (terapia-alvo).
Em casos avançados de qualquer tipo de câncer de pele, a imunoterapia ou a terapia-alvo vêm sendo utilizadas com bastante sucesso.
Para prevenir o câncer de pele, você pode se proteger dos raios ultravioleta e ficar atento para qualquer tipo de alteração na sua pele. Pintas ou sinais que mudam de cor, tamanho e forma; feridas que não cicatrizam; e manchas que coçam, sangram ou descamam podem ser sinais da doença. Em caso de qualquer suspeita, conte com o seu médico como seu principal aliado. A detecção precoce é o primeiro passo para um tratamento bem-sucedido.
A maioria dos tumores de pele pode ser prevenida. Por meio de medidas simples você pode, literalmente, salvar a própria pele.
Há uma série de novas medicações já disponíveis e outras em desenvolvimento para tratamento do melanoma avançado. Algumas ativam o sistema imunológico (imunoterapia), visando potencializar o ataque contra as células tumorais. Outra frente promissora vem da família de medicações para terapia-alvo, nova forma de tratamento aplicada em pacientes cujos tumores têm determinadas características moleculares definidas geneticamente. Os medicamentos alvo-dirigidos são compostos de substâncias desenvolvidas para identificar e atacar células cancerosas, bloqueando assim o crescimento e a disseminação do melanoma.
Muito raramente os carcinomas basocelulares causam metástases ou não podem ser operados. Para esses casos mais raros, há uma nova medicação dirigida a um gene específico para reverter seu crescimento. Esse medicamento vem se mostrando também como alternativa para o carcinoma espinocelular.
Na BP, você será cuidado por um grupo de médicos de diversas especialidades dedicados ao tratamento do câncer de pele. São dermatologistas, patologistas, cirurgiões, radioterapeutas e oncologistas, entre outros profissionais, que combinam seus conhecimentos e competências para proporcionar o melhor tratamento para o seu caso.
O diagnóstico preciso, por exemplo, é definido a partir da interação de dermatologistas e patologistas. Já o planejamento cirúrgico é desenhado a partir da colaboração desses profissionais com o cirurgião.
Além dos recursos para a realização de exames diagnósticos, contamos com avançados equipamentos de radioterapia, um trunfo importante na abordagem de casos de câncer de pele mais avançados.
As novas modalidades de tratamento também fazem parte do nosso leque de recursos. Aliás, nossos oncologistas estão entre os primeiros médicos da América Latina a realizar tratamentos de imunoterapia. Desde 2011, graças à nossa participação em programas internacionais de pesquisa clínicas, já utilizávamos medicamentos alvo-direcionados que só posteriormente seriam liberados pelos órgãos oficiais do Brasil. Com uma das maiores experiências, na América Latina, na utilização das medicações que interagem com o sistema imune, nossa instituição se tornou uma referência.
A todos esses diferenciais que permitem que você receba um tratamento individualizado, procuramos agregar mais dois elementos que nada têm a ver com tecnologias e procedimentos médicos, mas têm muito a ver com seu conforto e bem-estar: humanização e acolhimento.
Agende suas consultas ou exames com nossos profissionais
pelo número: (11) 3505-1000.