Endereço:
Rua Maestro Cardim, 769CEP: 01323-001 | Bela Vista
São Paulo - SP
Endereço:
R. Martiniano de Carvalho, 965CEP: 01323-001 | Bela Vista
São Paulo - SP
Endereço:
Rua Maestro Cardim, 769CEP: 01323-001 | Bela Vista
São Paulo - SP
Endereço:
R. Martiniano de Carvalho, 965CEP: 01323-001 | Bela Vista
São Paulo - SP
Endereço:
R. Colômbia, 332CEP: 01438-000 | Jardim Paulista, São Paulo - SP
O câncer de fígado é provocado pelo crescimento anormal das células que compõem esse importante órgão do nosso corpo. Localizado do lado superior direito do abdome e formado por milhões de células (hepatócitos), ele é responsável por inúmeras funções essenciais para o funcionamento e a saúde do nosso organismo.
A doença pode surgir a partir de um ou mais nódulos em toda extensão do fígado. Também pode se desenvolver nos ductos biliares (estruturas tubulares que transportam a bile) ou nos vasos sanguíneos que irrigam o órgão.
Os tumores são classificados como primários quando se originam no próprio fígado e secundários (ou metastáticos) quando decorrem do agravamento de cânceres que se iniciaram em outras regiões do corpo, como o intestino, pulmão, estômago e mamas.
A doença é mais frequente nos países asiáticos e africanos, onde há incidência significativa de hepatites virais. Já nos países ocidentais, apresenta forte relação com a cirrose alcoólica e, atualmente, com a esteatose hepática secundária, a obesidade e a síndrome metabólica.
Os tumores de fígado afetam mais homens em idade adulta.
Nas fases iniciais, o câncer de fígado não costuma apresentar sintomas. Quando eles surgem, os mais comuns são:
Para fazer o diagnóstico, seu médico provavelmente solicitará a realização de exames de imagem, como ultrassonografia, tomografia ou ressonância magnética; e de sangue, para a dosagem dos antígenos carcinoembrionário (CEA), carbohidratado 19-9 (CA 19-9) e, principalmente, alfafetoproteína (AFP). Essas três substâncias são proteínas que funcionam como marcadores tumorais. Quando a dosagem está elevada, há indícios de ação tumoral maligna. Em alguns casos, pode ser necessária também a realização de biópsia para coleta de uma amostra da lesão a ser analisada em laboratório (análise anatomopatológica).
Para definir o estágio da doença (estádio, na linguagem técnica), o que é muito importante para estabelecer a estratégia de tratamento, seu médico poderá pedir que você realize outros exames de imagem (endoscopia digestiva alta, ultrassonografia endoscopia, tomografia computadorizada ou ressonância magnética).
De acordo com a gravidade, o câncer de fígado pode ser classificado em estágios de 1 a 4, considerando critérios como localização e tamanho da lesão, comprometimento de linfonodos (gânglios linfáticos) próximos e se o tumor está restrito ao órgão ou se espalhou para outras partes do corpo.
Outro ponto vital para definir o tratamento é avaliar o grau de comprometimento da funcionalidade do fígado, que pode estar bastante alterada não pelo câncer em si, mas pelos problemas que levaram ao surgimento do tumor, como cirrose e hepatite B ou C.
Para tumores pequenos e os do tipo hepatocarcinoma, há dois procedimentos indicados:
Quando nem a cirurgia nem o transplante são possíveis, a doença pode ser controlada com técnicas da medicina intervencionista:
Nos casos de câncer metastático ou em que não na impossibilidade de cirurgia, transplante, radiofrequência, alcoolização ou quimioembolização, as opções são o tratamento sistêmico com quimioterapia ou com antiangiogênicos, medicamentos que visam interromper o suprimento de sangue aos tumores. O antiangiogênico mais utilizado é o sorafenibe.
Os principais fatores de risco associados ao câncer de fígado são:
Para prevenir o desenvolvimento de tumores no fígado, os especialistas recomendam:
Para o rastreamento da doença, a dosagem periódica da alfafetoproteína (AFP) no sangue e a realização de ultrassonografia, tomografia ou ressonância permitem a detecção e o início do tratamento precocemente.
A principal arma contra o câncer de fígado é a prevenção e sua detecção precoce, o que torna particularmente importantes os novos exames de imagem. Eles indicam com mais precisão o comprometimento das funções hepáticas, contribuindo para melhores diagnósticos e avaliação do tratamento da doença.
Em relação a tratamentos, estudos têm apresentado resultados positivos com novos medicamentos antiangiogênicos (inibem o crescimento dos vasos sanguíneos que alimentam o tumor), como o regorafenibe e o levantinib. Nos Estados Unidos, foram aprovadas recentemente novas medicações alvo-moleculares (que bloqueiam mecanismos específicos de funcionamento dos tumores) e imunoterápicos (estimulam o sistema imunológico a combater a doença) para tratamento do carcinoma hepatocelular. No Brasil, alguns medicamentos alvo-moleculares já foram aprovados, mas ainda não há aprovação para os imunoterápicos.
No nosso Centro Oncológico, você será acolhido e cuidado por uma equipe de profissionais especializados no tratamento do câncer de fígado. São hepatologistas, cirurgiões hepatologistas, oncologistas clínicos, radioterapeutas, radiologistas e médicos intervencionistas, com experiência e competência técnica e científica reconhecida nacional e internacionalmente. Apoiados na nossa moderna estrutura de recursos diagnósticos e terapêuticos, esses profissionais atuam de maneira integrada, combinando seus conhecimentos para definir o melhor caminho para enfrentar a doença no caso de cada paciente.
Diversos fatores contribuem para tornar a BP uma referência na abordagem dos tumores hepáticos. Somos, por exemplo, um dos maiores centros privados de transplante de fígado do país. No campo das técnicas intervencionistas – especialmente importantes para o tratamento de pacientes que apresentam alto grau de comprometimento das funções hepáticas –, realizamos os diversos tipos de procedimentos. Somos, inclusive, uma das poucas instituições brasileiras preparadas para fazer a radioembolização, que requer cuidados técnicos superespecializados (veja mais em Tratamento).
Além disso, graças às nossas expertises, participamos de importantes pesquisas clínicas relacionadas com novos tratamentos e medicamentos. Além de nos manter na fronteira dos novos conhecimentos, isso permite que nossos pacientes tenham acesso antecipado a recursos terapêuticos ainda não disponíveis no mercado.
Agende suas consultas ou exames com nossos profissionais
pelo número: (11) 3505-1000.