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Embora não seja o tipo de tumor ginecológico mais comum, o câncer de ovário é o mais grave. A doença afeta uma a cada 71 mulheres, principalmente aquelas na faixa entre 50 e 60 anos de idade. Segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer, o Brasil registra mais de 6 mil novos casos por ano.
Muitas vezes, o câncer de ovário só é identificado depois de se espalhar pela pelve e pelo abdome, o que torna o tratamento mais complexo. Como na maioria dos tumores, a detecção precoce aumenta as chances de cura.
O câncer de ovário pode atingir outras áreas do corpo principalmente pelo peritônio, estendendo-se para várias partes da cavidade abdominal, como a cápsula que envolve o fígado, a superfície do diafragma, os tecidos entre as alças intestinais e sua superfície externa, formando pequenos nódulos que podem dificultar o trânsito intestinal.
O câncer de ovário é uma doença silenciosa, e os sintomas só costumam aparecer quando a doença está mais avançada. Os mais frequentes são:
Segundo os especialistas, o câncer de ovário não é uma doença facilmente diagnosticada. Se suspeitar do problema durante o exame clínico ginecológico, seu médico provavelmente pedirá alguns exames laboratoriais e de imagem, mas mesmo estes apresentam limitações para estabelecer o diagnóstico.
O ultrassom transvaginal, por exemplo, nem sempre permite um diagnóstico conclusivo quando o tumor está restrito ao ovário. Já a tomográfica ou a ressonância magnética podem ajudar na avaliação da extensão da doença. Outro exame auxiliar que deve ser realizado é a dosagem da proteína CA 125 no sangue, um marcador tumoral frequentemente aumentado no câncer de ovário (mas não é específico, pois também pode estar elevado em outras patologias).
O diagnóstico definitivo de câncer de ovário só é obtido por meio de biópsia ou da própria remoção do tumor e o estágio da doença só é definido depois da cirurgia.
A cirurgia é o principal recurso adotado no tratamento do câncer de ovário. Na maioria dos casos, é recomendada uma cirurgia extensa, que deve ser realizada por profissional especializado no tratamento de doença oncológica. Além da retirada dos ovários, das tubas e do útero, pode ser necessária a remoção dos linfonodos, de parte do peritônio e, eventualmente, de fragmentos de intestino. Em algumas situações, o médico poderá indicar a quimioterapia pós-operatória, complementando o tratamento.
Em pacientes com a doença em estágio mais avançado, a quimioterapia pode ser recomendada antes da cirurgia, com o objetivo de reduzir o tamanho do tumor e facilitar o procedimento.
Fatores genéticos (síndrome genéticas como BRCA-1 e BRCA-2): mulheres com mutações no gene BRCA-1 apresentam 20% a 60% de chance de desenvolver câncer de ovário até os 70 anos de idade. Nas que têm mudanças em BRCA-2, o risco é menor: 10% a 35%. A alteração desses genes também está associada a maior risco de câncer de mama.
História familiar: o risco de desenvolver o câncer de ovário é maior entre mulheres que tem parentes de primeiro grau (mãe, irmã ou filha) com histórico de tumor de ovário ou de mama.
Obesidade: alguns estudos sugerem que mulheres obesas podem apresentar chances até 50% mais altas de desenvolver a doença.
Reposição hormonal: a reposição hormonal na fase de menopausa está associada ao risco de tumores malignos induzidos pela exposição de estrógeno, como são os casos dos cânceres de ovário, endométrio e mama.
Nuliparidade: o risco de câncer de ovário aumenta em mulheres que nunca tiveram filhos.
Se você tem um ou mais dos fatores de risco associados ao desenvolvimento do câncer de ovário, converse com o seu médico a respeito. Sempre recomendado, o acompanhamento regular com seu ginecologista é ainda mais importante, principalmente se você tem 50 anos ou mais.
No entanto, ainda não existe um exame específico para detectar precocemente a doença, como acontece com o papanicolau para o câncer de colo de útero ou a mamografia para o câncer de mama. Até o momento, os estudos que avaliaram o papel preventivo de exames de imagem e de dosagem de CA 125 em mulheres sem síndromes genéticas ou histórico familiar mostraram resultados desapontadores.
Em caso de alteração genética confirmada (mutação no BRCA-1 ou BRCA-2), seu médico poderá sugerir a retirada dos ovários preventivamente. O procedimento, chamado ooforectomia profilática é uma medida eficiente na prevenção de câncer de ovário em mulheres com indicação.
Mudança de estilo de vida para evitar a obesidade também é uma medida preventiva importante para diversos tipos de tumores, incluindo o câncer de ovário.
Muitas novidades estão sendo desenvolvidas pelo tratamento do câncer de ovário. Entre elas estão as terapias-alvo específicas para pacientes com mutação BRCA 1 ou 2 e novas técnicas cirúrgicas.
Na BP, você conta com um serviço multidisciplinar completo para o diagnóstico e tratamento do câncer de ovário. Trabalhando em equipe, nossos profissionais combinam seus conhecimentos e competências para proporcionar cuidados especializados e humanizados, objetivando um tratamento rápido e da melhor qualidade. É um time que estará ao seu lado, buscando o mesmo objetivo: vencer o câncer.
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