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A artrite idiopática juvenil (AIJ) é uma doença caracterizada pela artrite crônica, ou seja, a inflamação crônica de uma ou mais articulações, que geralmente se manifesta antes dos 16 anos. Antes chamada de artrite reumatoide juvenil, a doença costuma causar dor, inchaço e aumento de temperatura dessas estruturas, podendo, em alguns casos, comprometer os movimentos e a locomoção.
Embora seja um problema crônico, o tratamento adequado permite controlar com sucesso os sintomas e o avanço da doença, possibilitando que a criança ou adolescente tenha uma vida normal. Quanto mais precoce o diagnóstico, melhor. A identificação tardia da artrite idiopática juvenil pode deixar sequelas, como limitações físicas e deformações.
A doença, cujas causas ainda são desconhecidas, atinge mais pessoas do sexo feminino. No Brasil, não há indicadores sobre sua incidência. As estatísticas europeias e norte-americanas apontam de 0,1 a 1 caso em cada grupo de 1.000 crianças.
Existem diferentes tipos e subtipos de artrite idiopática juvenil, cada um deles com características diferentes. São eles, de acordo com a classificação mais recente da Liga Internacional de Associações de Reumatologia:
Há dois grandes blocos de sinais e sintomas associados à artrite idiopática juvenil: os articulares e os extra-articulares.
É preciso ter mais atenção com as crianças menores, pois elas podem não saber identificar o local e o tipo de dor. Assim, é importante observar se a criança reduziu o ritmo e a frequência das brincadeiras e atividades habituais, se tem dificuldade ou chora ao fazer certos movimentos, se pede mais colo do que o habitual e se tem dificuldade de se movimentar pela manhã.
Além dos sintomas citados acima, crianças e adolescentes com a artrite idiopática juvenil dos tipos sistêmico e poliarticular podem apresentar perda de apetite e de peso e sinais de fadiga. A febre costuma ser diária e alta (39◦ C), no fim da tarde ou no início da noite, e pode se estender por semanas.
O pediatra de seu filho(a) suspeitará de artrite idiopática juvenil quando a artrite afeta uma ou mais articulações por um período superior a seis semanas, descartadas outras causas, como infecções, traumatismos e tumores.
Além da avaliação clínica, para fazer o diagnóstico, ele provavelmente solicitará a realização de exames laboratoriais específicos para cada subtipo da doença. Exames de imagem, como raio X, ultrassonografia e ressonância magnética, podem ajudar na confirmação do diagnóstico.
Com seus tipos e manifestações diferenciadas, a artrite idiopática juvenil exige um tratamento individualizado. O objetivo é controlar a doença e prevenir a dor e a degeneração nas articulações ou outros órgãos.
De forma geral, são indicados anti-inflamatórios não esteroides associados a medicamentos que atuam na remissão ou controle da artrite. Em alguns casos, são utilizados corticoides por via oral e/ou intra-articular (infiltração diretamente na área afetada). Atualmente, os especialistas têm observado bons resultados com uma nova classe de medicações: as imunobiológicas (veja mais em Novidades).
Além dos remédios, fazem parte do tratamento sessões de fisioterapia, iniciadas tão logo seja possível, para fortalecimento dos músculos, alongamento dos tendões e aumento da amplitude do movimento das articulações. Técnicas para diminuir a temperatura nas articulações inflamadas podem ser utilizadas para redução da dor e do edema, sempre sob supervisão profissional.
As causas da artrite idiopática juvenil ainda são desconhecidas. Atualmente, o que os especialistas sabem é que fatores genéticos relacionados ao antígeno do HLA (grupo de genes que tem papel importante no nosso sistema imunológico) tornam o indivíduo mais suscetível ao desenvolvimento da doença. Além disso, a artrite idiopática juvenil afeta mais meninas que meninos.
Como a medicina ainda desconhece o que causa a artrite idiopática juvenil, não há como prevenir a doença. No entanto, é importante procurar o pediatra de seu filho(a) assim que forem observados os primeiros sintomas. O diagnóstico e tratamento precoces fazem toda a diferença.
Os medicamentos imunobiológicos reforçaram os trunfos para o tratamento da artrite idiopática juvenil, com resultados satisfatórios, proporcionando melhora na qualidade de vida do paciente. Esse tipo de medicação estimula o próprio sistema imunológico a combater os processos inflamatórios.
Sua indicação será avaliada pelo médico, considerando o tipo da doença e o quadro clínico da criança ou adolescente. A aplicação é feita em centros de infusão especializados e capacitados, mas não exige internação.
Precisão no diagnóstico e tratamento individualizado são fundamentais no cuidado da artrite idiopática juvenil e o que oferecemos na BP. Contamos com uma qualificada equipe de reumatologistas pediátricos, além de médicos de outras especialidades, como ortopedistas e oftalmologistas, que podem se envolver nos cuidados, caso necessário, assegurando um atendimento integrado.
Disponibilizamos todos os exames laboratoriais e de imagem necessários para diagnóstico e acompanhamento da doença. Nossas equipes estão preparadas para realizar todos os tipos de tratamento da artrite idiopática juvenil, inclusive procedimentos cirúrgicos.
Além dos recursos humanos e tecnológicos, outro diferencial é a abordagem humanizada e acolhedora que proporcionamos a todos os nossos pacientes e seus familiares. Tudo isso faz parte do nosso propósito: valorizar a vida.
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