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A osteomielite é uma infecção óssea geralmente causada por bactérias, micobactérias (gênero de bactérias) ou fungos. Ela pode afetar pessoas em todas as faixas etárias, mas tem incidência maior em crianças, idosos e pacientes com outras doenças graves. Normalmente, o problema é resolvido quando diagnosticado na fase inicial e tratado com a administração de antibióticos. No entanto, sem tratamento, pode causar sequelas, com necrose da área afetada, deformação e perda óssea. O processo infeccioso pode desencadear também o surgimento de abscessos de pus em músculos e articulações.
Os micro-organismos podem ser introduzidos em nossos ossos de diversas maneiras. Em recém-nascidos e crianças menores, costuma ocorrer por meio da corrente sanguínea; em crianças maiores e adolescentes, a maior parte dos casos decorre da inoculação direta do micro-organismo em traumas ou cirurgias. Nos pacientes pediátricos, a osteomielite afeta geralmente braços ou pernas.
A incidência da doença varia segundo os níveis de desenvolvimento socioeconômico das nações. Nos países em desenvolvimento como o Brasil, estima-se 1 caso em cada grupo de 500 a 2.300 crianças.
Os especialistas costumam classificar a osteomielite de acordo com o tempo e a evolução da doença:
Além do histórico do paciente, do exame clínico e avaliação dos sintomas, o médico pedirá que sejam realizados:
O tratamento da osteomielite geralmente começa com a administração de antibióticos de amplo espectro, que são eficazes contra muitos tipos de bactérias. Depois, com base no resultado da cultura para identificar o micro-organismo que provocou a infecção no paciente, o médico indica antibióticos mais específicos. Dependendo da gravidade do quadro, os antibióticos podem ser administrados inicialmente por via intravenosa (pela veia) e depois continuados por via oral. Nos quadros agudos, o tratamento pode durar algumas semanas, enquanto nos crônicos costuma ser estendido por meses.
Em alguns casos, a cirurgia pode ser necessária, como em pacientes com abscessos que precisam ser drenados ou quando há um dano mais grave do osso, o que pode ocorrer na fase subaguda (intermediária entre aguda e crônica) ou na crônica. No procedimento, o cirurgião ortopédico retirará a parte sem vida do osso (desbridamento). Depois da cirurgia, prossegue a terapia com antibióticos, que pode durar meses.
Com o diagnóstico precoce da osteomielite e o tratamento apropriado, a maioria dos pacientes se recupera plenamente. Mas se a doença demora a ser identificada e tratada, podem ocorrer complicações e danos ao osso atingido, com comprometimento permanente ou infecções recorrentes.
Os principais fatores de risco para o desenvolvimento da osteomielite são:
Se sua criança tiver algum fator de risco para a osteomielite, como doenças imunológicas ou circulatórias, ou faz diálise, por exemplo, é importante conversar com seu pediatra sobre métodos para prevenir infecções.
De forma geral, a recomendação para prevenir a osteomielite é evitar cortes e arranhões, pois eles podem favorecer a entrada de micro-organismos. Se sua criança sofrer uma lesão na pele, procure lavar a área imediatamente e, se necessário, colocar uma bandagem limpa. Caso uma ferida ou corte não cicatrize ou apresente sinais de inflamação, o melhor a fazer é procurar o seu médico.
Pessoas que passam muito tempo na mesma posição em leitos ou portadores de necessidades especiais sem movimentação precisam de ajuda para que a posição seja trocada com certa frequência para evitar o surgimento de feridas na pele.
As técnicas de imagem cada vez mais sensíveis, como a ressonância magnética, ajudam no diagnóstico precoce da osteomielite. A cintilografia óssea possibilita a identificação de focos de alterações ósseas e, se realizada com o método de injeção de leucócitos marcados com índio radiativo, permite diferenciar a infecção de outras doenças ósseas.
Merece destaque ainda a uma nova técnica de ionização de moléculas (Matrix Associeted Laser Desorption Ionization-Time of Flight/ MALDI -TOF), que agiliza o processo de identificação do micro-organismo causador da infecção e, portanto, a definição do tratamento com antibiótico específico para combatê-lo.
Na BP, você encontra desde os exames utilizados para diagnosticar a osteomielite e os agentes causadores da infecção até uma equipe médica de diferentes especialidades pediátricas – infectologistas, ortopedistas e cirurgiões, entre outros – para tratar eventuais complicações.
Dispomos dos mais avançados equipamentos de imagem, entre eles ressonância magnética de alta definição, as duas técnicas de cintilografia óssea (a convencional e a com leucócitos marcados com índio radiativo) e o MALDI-TOF (veja em Novidades).
Para casos que exigem cirurgia, dispomos de um centro cirúrgico preparado para procedimentos ortopédicos, UTI equipada para receber esses casos (incluindo uma UTI Pediátrica) e ala de internação (incluindo uma ala especial para pacientes pediátricos.
Dos recursos tecnológicos às equipes médicas e multiprofissionais constantemente atualizadas, nós estamos sempre em movimento para proporcionar aos nossos pacientes o melhor cuidado para sua saúde.
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