(Atualizado em 30/08/2021, às 15h)

Covid-19 – Principais perguntas e respostas sobre a pandemia

Aqui na BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo levamos a sério nosso propósito de valorizar a vida e estamos sempre prontos para ajudar a esclarecer dúvidas, em especial num momento tão particular e com tantas incertezas como este de enfrentamento da Covid-19, a infecção pelo novo coronavírus.

A seguir, destacamos as principais dúvidas que temos recebido dos públicos com os quais nos relacionamos. Vale ressaltar que esse documento será constantemente atualizado, bem como as respostas podem sofrer modificações conforme novos entendimentos sobre o tema forem divulgados. Por isso, recomendamos que você consulte sempre o conteúdo mais recente disponível em nosso site.

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Como cuidar do seu bem-estar emocional e mental

BP Responde - Maria Fernanda - Momentos difíceis: A importância do autoconhecimento.

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BP Responde - Vanessa Karam - Como conversar com as crianças nesse momento de pandemia?

BP Responde - Vanessa Karam - Como ter contato com um ente querido que está internado no hospital?

BP Responde - Vanessa Karam - Luto coletivo - o que é e como lidar com ele?

BP Responde - Vanessa Karam - Como me despedir de alguém que se foi por Covid-19?

BP Responde - Vanessa Karam - O nosso mundo mudou. O que fazer?

BP Responde - Maria Fernanda Silva - Quarentena - como manter o equilíbrio em momentos de crise.

BP Responde - Maria Fernanda Silva - Quarentena - mitos sobre a meditação.

BP Responde - Maria Fernanda Silva - Quarentena - sentir ansiedade é normal?

BP Responde - Maria Fernanda Silva - Quarentena - um momento de reflexão sobre a música "O sol".

BP Responde - Maria Fernanda Silva - Quarentena: como lidar com ansiedade gerada pelas notícias?

BP Responde - Maria Fernanda Silva - Quarentena: como manter a calma durante a pandemia.

BP Responde - Maria Fernanda Silva - Quarentena: como reduzir o stress?

BP Responde - Maria Fernanda Silva - Como não sentir-se impotente diante das situações?

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Como proteger a saúde no dia a dia

BP Responde - Dr. Prats - Quanto tempo de quarentena é necessário para o controle da pandemia?

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BP Responde - Dr. Prats - Quando devo procurar pronto-socorro?

BP Responde - Dr. Prats - É verdade que um remédio para malária é eficaz contra o coronavírus?

BP Responde - Dr. Prats - É possível acontecer uma nova onda de contaminação no futuro?

BP Responde - Dr. Prats - A vacina da gripe ajuda no combate ao coronavírus?

BP Responde - Dr Fernando Maluf Posso tomar antibiótico para tratar o Covid-19?

BP Responde - Dr. Phillip Scheinberg - Como ficam as gestantes nesse cenário de pandemia?

BP Responde - Dr. Phillip Scheinberg - Mesmo não tocando em uma pessoa o vírus pode ser transmitido?

BP Responde - Dr. William William - Quem possui asma faz parte do grupo de risco?

BP Responde - Dr. William William - Quem tem tuberculose parte do grupo de risco?

BP Responde - Dr. William William - Tenho uma viagem agendada devo remarcar?

BP responde - Dr. Prats - Quando nossa vida vai voltar ao normal?

BP responde - Dr. Prats - Me contaminei uma vez com coronavírus, posso me contaminar novamente?

BP Responde - Dr Prats - Qual a diferença entre quarentena e isolamento social?

BP Responde - Dr Prats - Quais os cuidados para quem está com sintomas e em quarentena em casa?

BP Responde - Dr Prats - Que cuidados devemos ter com os pets?

BP Responde - Dr Prats - Meus sintomas desapareceram, posso sair do isolamento?

Entrevista Dr. João Prats para CNN Brasil 17/03 parte 04

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Dúvidas para pacientes oncológicos

Centro oncológico da BP: um novo fluxo para sua saúde

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BP responde - Dr. Fernando Maluf - Existem doenças ou condições que tornam a pessoa mais vulnerável?

BP Responde - Dr. Phillip Scheinberg - Os pacientes transplantados correm mais riscos?

BP Responde - Dr. Phillip Scheinberg - Vou fazer imunoterapia, preciso usar máscara?

Dr. Buzaid - Dúvidas sobre coronavírus pacientes em tratamento oncológico

Dr. Fernando Maluf - Coronavírus - Dúvidas sobre pacientes oncológicos

Cuidado e atenção com as crianças

BP Responde - Dra. Wylma Hossaka - Como diferenciar uma gripe comum do Covid-19 em crianças?

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BP Responde - Dra. Wylma Hossaka - Como manter a rotina das crianças em quarentena?

BP Responde - Dra. Wylma Hossaka - Quando devemos levar as crianças ao hospital?

BP Responde - Dra. Simone Aguiar - Qual o impacto do novo coronavírus nas crianças?

BP Responde - Dra. Juliana - As crianças internadas correm mais riscos de serem infectadas?

BP Responde - Dra. Juliana - Crianças com problemas do coração fazem parte do grupo de risco?

BP Responde - Dra. Juliana - Quais vacinas são indicadas para crianças cardiopatas?

BP Responde - Dra. Simone Aguiar - Tratamento em crianças com doenças pulmonares deve ser suspenso?

Cuidados com a sua alimentação

BP Responde - Andrea Galdino - Como a alimentação pode ajudar a imunidade?

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BP Responde - Andrea Galdino - Existe relação entre a saúde intestinal e a imunidade?

BP Responde - Andrea Galdino - Como manter uma alimentação saudável na pandemia

BP Responde - Andrea Galdino - Cuidados com a higienização e armazenamento das compras

Cuidados para cardiopatas em tempos de pandemia

BP Responde - Dr. Marcelo Sampaio - Quando o cardiopata deve procurar o pronto atendimento?

BP Responde - Dr. Marcelo Sampaio - Quando o cardiopata deve procurar o pronto atendimento?

BP Responde - Dr. Gabriel Buchler - Pacientes com prótese mitral fazem parte do grupo de risco?

BP Responde - Dr. Marcelo Sampaio - O número de hipertensos têm aumentado com a pandemia?

BP Responde - Dr. Marcelo Sampaio - Quais os riscos do sedentarismo durante a pandemia?

BP Responde - Dr. Gabriel Buchler - A Covid-19 pode ser mais grave em pacientes cardíacos?

BP Responde - Dr. Gabriel Buchler - Cardiopatas fazem parte do grupo de risco da Covid-19?

BP Responde - Dr. Gabriel Buchler - Cuidados indicados para hipertensos durante a quarentena.

BP Responde - Dr. Gabriel Buchler - Devo suspender os medicamentos para cardiopatia neste momento?

BP Responde - Dr. Marcelo Sampaio - Dor no peito pode ser sintoma de Covid-19?

BP Responde - Dr. Marcelo Sampaio - Cuidados para cardiopatas durante a pandemia da Covid-19.

BP Responde - Dr. Marcelo Sampaio - Quais os riscos para o cardiopata neste período de pandemia?

BP Responde - Dr. Gabriel Buchler - Como diferenciar sintomas de hipertensão da Covid-19?

Covid-19 - Neurologia

BP Responde - Dr. Feres Chaddad - Há alguma relação entre Covid-19 e AVC?

BP Responde - Dr. Feres Chaddad - Há alguma relação entre Covid-19 e AVC?

BP Responde - Dr. Feres Chaddad - Perda do olfato ou do paladar são sintomas do Covid-19?

BP Responde - Dr. Alex Baeta - Pacientes mais jovens podem sofrer AVC devido à Covid-19?

BP Responde - Dr. Alex Baeta - O tratamento de problemas neurológicos deve continuar na pandemia?

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coronavírus (Covid-19)

Tudo sobre coronavírus

O que é coronavírus?
Os coronavírus são, na verdade, uma família de vírus e a atual variação que tem circulado no mundo desde o início de 2020, a partir da cidade chinesa de Wuhan, é o Sars-Cov-2. Ele é o vírus que causa a doença respiratória Covid-19.
O coronavírus é um vírus novo?
Embora o tipo seja considerado novo, ele vem de uma família de coronavírus identificada pela primeira vez na década de 1960. As diversas variações já causaram epidemias na China em 2002, 2003 e 2012 e, por essa razão, vemos essa grande preocupação e mobilização mundial.
O que é Covid-19?
É o nome da doença respiratória causada pelo vírus Sars-Cov-2, da família dos coronavírus. Ela se assemelha muito a uma gripe comum, mas pode evoluir com sintomas mais graves em determinados grupos de pessoas.
Como a Covid-19 é transmitida?
Assim como a gripe comum, a transmissão da Covid-19 ocorre por meio de gotículas respiratórias eliminadas pela fala, tosse ou espirros de pessoas que têm o vírus e também pelo contato com superfícies contaminadas. Estima-se que uma pessoa infectada transmita o novo coronavírus para 2 ou 3 pessoas e, por isso, recomenda-se manter uma distância média de 2 metros de outras pessoas. Para efeito de comparação, a transmissão da Covid-19 é menor que a do sarampo, caso em que essa taxa, em média, é de 18 pessoas infectadas.
Eu posso transmitir a Covid-19 mesmo sem estar doente?
Ainda não sabemos exatamente o papel da pessoa assintomática. Existe um período chamado de incubação, que começa no momento em que a pessoa tem o contato com o vírus e vai até a primeira manifestação de sintomas. A pessoa ainda não está efetivamente doente, mas acredita-se que já possa transmitir a doença, pois já tem o vírus no organismo. Como a Covid-19 é uma infecção recente, ainda estão sendo definidos os padrões epidemiológicos, mas já é possível estimar o tempo médio de incubação em cerca de 5 dias, podendo o surgimento dos sintomas demorar de 3 a 14 dias. Além disso, uma pessoa infectada pode transmitir a doença por até 14 dias após o início dos sintomas. Por essas razões, nesse período, as medidas de prevenção devem ser muito enfatizadas. Beijos, abraços e apertos de mão devem ser evitados, nesse momento.
Quais são os tipos de transmissão da Covid-19?
No contexto da atual pandemia de Covid-19 é importante entender os diferentes tipos de transmissão e como a mudança do cenário de transmissão altera o planejamento das autoridades de saúde para o enfrentamento da doença. Existem diferentes tipos de casos:
1. Casos importados: quando um indivíduo contrai a infecção em outro país e, ao retornar ao Brasil, necessita ficar em isolamento até que seja descartada a infecção e o risco de transmissão. Por isso que no início da pandemia de Covid-19 no Brasil era importante monitorar pessoas que tinham chegado recentemente de países onde existia a doença, pois essas pessoas poderiam estar portando o vírus sem saber e transmiti-lo para outras pessoas.
2. Transmissão local: quando pessoas infectadas pelo vírus o transmitem para outras pessoas aqui mesmo no Brasil e é possível identificar a origem da transmissão. Nesse momento, novas medidas de contenção da pandemia são adotadas pelas autoridades de saúde.
3. Transmissão comunitária ou sustentada: quando a doença já está instalada numa região e não é mais possível relacionar a origem da transmissão e quem foi infectado. Nesse momento, as autoridades passam a adotar medidas mais restritivas no intuito de manter as pessoas em isolamento e, assim, evitar o contágio maciço em locais de muita circulação de pessoas. É por isso que locais como cinemas, teatros, parques, clubes, academias, estádios de futebol, shows e outras situações onde ocorre grande aglomeração de pessoas passam a ser cancelados e/ou fechados.
Como o Brasil é um país muito grande, é possível conviver com os três tipos de transmissão num mesmo período de tempo em diferentes regiões do País. Por isso, algumas medidas locais diferem de cidade para cidade ou de estado para estado.
Quem é contaminado com o novo coronavírus tem risco de morrer?
Sim. Porém é importante lembrar que na grande maioria das vezes a Covid-19 evolui por meio de sintomas leves. A mortalidade mundial da Covid-19 é de aproximadamente 3,7% e é mais baixa que a de outras infecções respiratórias causadas por outros tipos de coronavírus como, por exemplo, a da síndrome respiratória aguda grave (Sars), que é de 8%.
Em um estudo chinês, recentemente publicado, com dados de mais de 70 mil pacientes, a taxa de mortalidade variou de acordo com a idade, sendo que pessoas com menos de 40 anos apresentaram taxa de letalidade de 0,2%, enquanto pessoas com mais de 80 anos apresentaram taxa de letalidade de 14,8%. Como nesse estudo, o maior até o presente, foi avaliada a mortalidade apenas dos casos identificados e não de todos os pacientes, imagina-se que esses números devam ser sensivelmente menores na população em geral, pois muitos serão assintomáticos ou apresentarão sintomas brandos. Nesse contexto, não é correto pensar que um paciente com mais de 80 anos, que adquira a Covid-19, tenha 14,8% de risco de morrer. Na verdade, esse número deve ser menor.
É importante reforçar, portanto, que os casos registrados até o momento mostram uma predominância de óbitos em pessoas mais velhas e com comorbidades, justamente aquelas que devem estar ainda mais resguardadas da contaminação.
Quais são os sintomas da Covid-19?
Os principais sintomas são os mesmos de um quadro gripal como febre, tosse seca, cansaço/fadiga, falta de ar, dor muscular, dor de cabeça, coriza, congestão nasal e dor de garganta. Mais raramente podem ocorrer sintomas gastrointestinais como náuseas, vômitos, diarreia. Em casos mais graves, especialmente para pessoas mais idosas e que possuem outras condições de saúde como diabetes, doença pulmonar crônica, insuficiência cardíaca e hipertensão, por exemplo, podem evoluir com síndrome respiratória aguda grave, sepse e coinfecção (por fungos ou bactérias), edema pulmonar, falência de múltiplos órgãos e até morte. Porém, a imensa maioria das pessoas diagnosticadas com Covid-19 apresentam apenas quadros respiratórios semelhantes aos do resfriado comum, ou seja, sintomas leves e sem gravidade.
Quais são os chamados grupos de risco, ou seja, aquelas pessoas mais propensas a ter uma doença mais grave em caso de terem a Covid-19?
As pessoas com maior risco, identificadas até o momento, pertencem a algum dos grupos abaixo:
  • mais de 60 anos; e/ou
  • diabetes; e/ou
  • hipertensão arterial sistêmica; e/ou
  • insuficiência cardíaca; e/ou
  • doença pulmonar crônica ou asma moderada a grave; e/ou
  • doença renal crônica; e/ou
  • uso de medicamentos imunossupressores; e/ou
  • uso de medicamentos imunobiológicos; e/ou
  • está em tratamento para câncer
  • pessoas de qualquer idade com obesidade grave (índice de massa corporal (IMC) > 40);
  • pessoas que vivem em clínicas geriátricas ou em instituições de longa permanência;
  • gestantes devem ser monitoradas, pois são conhecidas por, em geral, estarem em grupo de risco para doença viral grave. No entanto, até o momento, os dados sobre a Covid-19 não mostraram aumento do risco.
Muitas condições podem fazer com que uma pessoa seja imunocomprometida, incluindo tratamento contra câncer, tabagismo, transplante de medula óssea ou de órgãos, deficiências imunológicas, HIV ou aids mal controlados e uso prolongado de corticosteróides e outros medicamentos que enfraquecem o sistema imunológico.
Se eu apresentar os sintomas devo procurar um serviço de emergência?
Se o quadro for leve não é necessário procurar o pronto-socorro e o tratamento é o mesmo indicado para uma gripe comum: bastante repouso, muita ingestão de água e eventualmente medicamentos para febre ou outros sintomas específicos. Porém, se os sintomas forem mais intensos é importante procurar um serviço de saúde, pois o médico terá condições de avaliar se o quadro é compatível com o de Covid-19 e pedir o exame de detecção, se necessário, além de adotar as medidas de tratamento adequadas para o quadro mais intenso de sintomas, eventualmente até indicando a internação.
Fique atento à presença dos seguintes sinais ou sintomas, pois na presença de qualquer um deles é recomendado que você procure um pronto-atendimento:
  • febre (temperatura axilar ≥ 37,8°C) por mais de 3 dias;
  • falta de ar;
  • dor no peito;
  • desconforto respiratório;
  • alteração de consciência ou confusão mental;
  • piora progressiva do estado geral;
Adicionalmente, se você possui qualquer uma das condições abaixo, você se encontra em grupo de maior risco para desfechos graves da Covid-19 e deve ser ainda mais rigoroso em relação à adoção de medidas preventivas:
  • mais de 60 anos e/ou
  • diabetes e/ou
  • hipertensão arterial sistêmica e/ou
  • insuficiência cardíaca e/ou
  • doença pulmonar crônica ou asma moderada a grave; e/ou
  • doença renal crônica e/ou
  • uso de medicamentos imunossupressores e/ou
  • uso de medicamentos imunobiológicos e/ou
  • está em tratamento para câncer
  • pessoas de qualquer idade com obesidade grave (índice de massa corporal (IMC) > 40);
  • pessoas que vivem em clínicas geriátricas ou em instituições de longa permanência;
  • gestantes devem ser monitoradas, pois são conhecidas por, em geral, estarem em grupo de risco para doença viral grave. No entanto, até o momento, os dados sobre o Covid-19 não mostraram aumento do risco.
Muitas condições podem fazer com que uma pessoa seja imunocomprometida, incluindo tratamento contra câncer, tabagismo, transplante de medula óssea ou órgão, deficiências imunológicas, HIV ou aids mal controlados e uso prolongado de corticosteróides e outros medicamentos que enfraquecem o sistema imunológico.
É importante salientar que, num momento de pandemia como este que enfrentamos, a procura por serviços de emergência deve ser feita com bastante critério, pois há um aumento no volume de atendimentos desses serviços, que devem ser destinados preferencialmente para quadros mais graves. Além disso, entrar em contato com o ambiente hospitalar nesse contexto não é recomendável caso não seja estritamente necessário, pois determina risco adicional para você. Esta é uma forma de garantir que todos os que necessitam de atendimento terão o cuidado apropriado garantido.
Como é diagnosticada a infecção pelo novo coronavírus?
Existem dois tipos de testes para detecção da Covid-19. O mais assertivo é o RT-PCR, que é um teste molecular. Com o uso de um swab, um tipo especial de cotonete, são coletadas amostras respiratórias, isto é, secreções da narina esquerda, da narina direita e da orofaringe (garganta) e o material é analisado em laboratório em busca do material genético do Sars-Cov-2. O processo de análise demora cerca de 8 horas, mas com o grande número de testes sendo solicitados para os laboratórios, é gerada uma fila de testes para serem analisados e o resultado tem demorado até 3 dias para ser obtido. Devido à decretação da pandemia de Covid-19, os exames no Brasil estão sendo realizados apenas em hospitais e apenas para pacientes com quadro agravado de sintomas e com indicação de internação hospitalar.
Um outro tipo de teste são os chamados testes rápidos, que podem ser feitos com amostras de secreções nasais e da orofaringe (garganta) ou de sangue e demoram de 10 a 30 minutos para mostrar o resultado. Esses testes, porém, não têm a mesma acurácia do RT-PCR, pois apenas captam a presença de anticorpos que o organismo humano produz quando entra em contato com o vírus. Como o nosso organismo pode demorar algum tempo para produzir os anticorpos, o resultado do teste rápido pode dar negativo para pessoas que já estão com o vírus no organismo, mas que ainda não produziram os anticorpos.
Já que o exame de identificação do novo coronavírus pode demorar para ficar pronto, quais as recomendações a serem seguidas se eu for um caso suspeito?
No atual momento da pandemia de Covid-19 no Brasil, em que já temos registros de transmissão comunitária, a recomendação das autoridades de saúde é que os testes sejam feitos somente em pacientes com quadro agravado de sintomas e com indicação de internação hospitalar e que os casos mais leves sejam tratados de acordo com os sintomas apresentados, preferencialmente em domicílio, sem a ida até o serviço de saúde. Neste momento é mais importante o isolamento, uso de máscara e higienização das mãos.
Se o paciente ficou em isolamento domiciliar e depois acessou o resultado do exame no site e deu positivo para Covid-19. Qual o procedimento?
Apenas seguir as recomendações médicas dadas após a alta hospitalar e aguardar o processo resolutivo da doença. Em caso de agravamento dos sintomas, deve-se procurar novamente o serviço de saúde.
A infecção pelo novo coronavírus já foi diagnosticada no Brasil?
No dia 26/2/2020 foi confirmado o primeiro caso de Covid-19 no País, na cidade de São Paulo. Desde então, outros casos já foram confirmados. No site do Ministério da Saúde (https://coronavirus.saude.gov.br) é possível acompanhar as iniciativas do governo brasileiro no combate à Covid-19.
Posso confiar nas estatísticas sobre a Covid-19?
Sabemos que, por recomendação do Ministério da Saúde, nem todas as pessoas estão sendo testadas, apenas pacientes com quadro mais grave de sintomas e que tenham indicação de internação hospitalar, e que isso não permite que saibamos com exatidão quantas pessoas contraíram a doença do Brasil. Porém, levando em consideração que uma parcela expressiva das pessoas que contraíram Covid-19 vai ter apenas sintomas leves, que serão tratados em casa, com medicações tradicionais, e que a pessoa se recuperará plenamente em poucos dias, as atenções das autoridades de saúde do País precisam se voltar para os casos graves, que requerem internação hospitalar, para poderem planejar o enfrentamento da doença.
No cenário em que temos hoje, isto é, com a capacidade instalada de leitos do sistema como um todo, especialmente de leitos de UTI, e também o fato de que não há testes disponíveis em larga escala para fazer a testagem de todos, é extremamente importante manter o isolamento. A curva de contágio ainda é ascendente e precisamos achatar essa curva o máximo possível, isto é, diminuir o número de contaminados e mortos.
As melhores fontes são sempre os canais oficiais das autoridades de saúde locais e do Ministério da Saúde. Evite divulgar conteúdos que não tenham sido produzidos por fontes confiáveis, as famosas fake news. O Ministério da Saúde montou um painel (https://covid.saude.gov.br) por meio do qual é possível acompanhar a evolução da doença no País.
Existe tratamento específico para a Covid-19?
Até o momento não há vacina nem medicamentos específicos para prevenir ou tratar a Covid-19. No entanto, alguns estudos já estão sendo desenvolvidos em diversos países, inclusive no Brasil. Há diversas terapias em teste atualmente, em diversos países, mas nenhuma, ainda, comprovadamente eficaz para o tratamento da infecção. Cabe lembrar, porém, que se trata de uma doença respiratória que se assemelha muito a uma gripe comum. Por isso, o tratamento para casos em que os sintomas são leves inclui repouso, hidratação oral e medicações para alívio dos sintomas como paracetamol e dipirona (sempre checando eventual alergia a essas medicações). Apenas casos em que os sintomas sejam mais intensos é que devem buscar atendimento nos serviços de emergência dos hospitais.
Posso tomar antibiótico para tratar a Covid-19?
A Covid-19 é uma infecção causada por vírus e os antibióticos são medicamentos que atuam em infecções bacterianas. Portanto, até o presente, não há indicação formal de uso de nenhum antibiótico para tratar a Covid-19.
Posso usar ibuprofeno?
O ibuprofeno pertence à classe dos anti-inflamatórios não esteroidais (Aine). Existem evidências que sugerem a possibilidade de que essa classe de medicamentos afetem a resposta imunológica, além de potenciais efeitos adversos cardiovasculares, renais e pulmonares. No entanto, não existe evidência científica robusta que demonstre piores desfechos em pacientes com Covid-19 que fizeram uso de ibuprofeno. Apesar de a Organização Mundial de Saúde (OMS) ter retirado a recomendação sobre a não utilização de ibuprofeno em pacientes com Covid-19, indicamos, por enquanto, que se dê preferência a medicamentos como paracetamol ou dipirona para alívio dos sintomas como dor e febre, nunca esquecendo de checar se é alérgico a qualquer uma das medicações.
Os profissionais de saúde estão mais expostos e, portanto, mais suscetíveis a serem infectados pelo novo coronavírus. Como se previnem?
Apesar de mais suscetíveis à infecção por vírus em geral, não apenas ao coronavírus, os profissionais de saúde já trabalham sob rigorosos padrões de conduta baseados nas melhores práticas nacionais e internacionais para evitar infecção. As medidas de proteção, além daquelas que valem para qualquer pessoa, como higienizar as mãos frequentemente, cobrir a boca e o nariz em caso de tosse ou espirro, utilizar lenço descartável para higiene nasal, evitar levar as mãos não higienizadas aos olhos, nariz e boca, ainda incluem proteção para gotículas e contato (máscara cirúrgica, luvas, avental com mangas longas e óculos de proteção). Para a realização de procedimentos que gerem aerossolização de secreções respiratórias como intubação, aspiração de vias aéreas, ou indução de escarro, são utilizados equipamentos de proteção individual como máscara de precaução por aerossóis tipo N95, além de outras medidas de segurança.
O que é e como deve ser um isolamento domiciliar?
Isolamento domiciliar significa que a pessoa deve permanecer em casa durante 14 dias a partir da data do possível contato com alguém infectado ou enquanto houver sinais ou sintomas clínicos. O intuito é evitar infectar outras pessoas enquanto ocorre o processo de resolução do quadro infeccioso (muito semelhante ao processo de cura do resfriado comum em que, em geral, o indivíduo se mostra assintomático em até uma semana).
O isolamento da pessoa infectada deve ocorrer em quarto separado dos demais residentes do domicílio, sendo mantida distância de outros familiares.
Todas as pessoas que tiverem contato com a pessoa infectada devem fazer uso de máscara cirúrgica. Os ambientes compartilhados devem estar bem ventilados (janelas abertas) e o indivíduo isolado deve se afastar das atividades de rotina externas (como, por exemplo, trabalho e escola).
Deve-se limitar o número de visitantes e cuidadores, sendo que estes últimos devem utilizar máscara cirúrgica para proteção, com indicação de substituição a cada 2 horas, além de realizar a higiene frequente das mãos (com água e sabão ou álcool em gel), evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas.
Deve ser realizada a limpeza de todas as superfícies que possam estar contaminadas com as quais as pessoas da casa possam entrar em contato e para isso pode-se utilizar qualquer um dos seguintes produtos: água e sabão ou álcool 70% ou água sanitária (hipoclorito de sódio 0,5%).
Como posso prevenir a infecção pelo novo coronavírus?
A principal forma de prevenção é o isolamento domiciliar. Além disso, existem medidas muito importantes a serem seguidas por todos:
  • Evite circular em locais com aglomeração de pessoas;
  • Evite visitas a pessoas próximas que estejam com sintomas da doença, em especial amigos e familiares hospitalizados;
  • Evite tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas;
  • Ao tossir, proteja a boca e higienize suas mãos logo em seguida;
  • Ao espirrar, utilize lenços de papel descartáveis e higienize suas mãos logo em seguida.
  • Higienize objetos e superfícies tocadas com frequência (maçanetas e corrimãos, por exemplo) utilizando água e sabão ou álcool 70% ou hipoclorito de sódio 0,5%(água sanitária).
  • Mantenha os ambientes bem ventilados.
  • Não utilize luvas.
  • Sempre use máscara, puxando sempre pelas alças e higienizando as mãos ao colocar a máscara e ao retirá-la.
  • Siga as indicações técnicas para uso de máscaras cirúrgicas. Uma máscara reaproveitada por muito tempo ou utilizada sem a correta higienização das mãos ou sem a observação das outras medidas de precaução contra a Covid-19 pode até ser uma medida prejudicial, pois o manuseio incorreto pode promover a contaminação.
Usar uma máscara facial, como uma máscara cirúrgica ou caseira, é uma das medidas de prevenção que pode limitar a propagação de certas doenças virais respiratórias, incluindo a Covid-19. No entanto, o uso isolado de máscara é insuficiente para fornecer um nível adequado de proteção. Independentemente da utilização de máscaras, a higienização adequada e frequente das mãos e outras medidas preventivas como a etiqueta da tosse e o distanciamento social são essenciais para evitar a transmissão da Covid-19. Na BP, desde 8/4/2020 passamos a recomendar a utilização de máscaras cirúrgicas para todas as pessoas que circulam nas nossas unidades, independentemente da presença de sintomas.

Evitar cumprimentos é importante?
Beijos, abraços e apertos de mão podem propiciar a transmissão da Covid-19 e, por isso, devem ser evitados.
Se uma pessoa não tem sintomas e não tem o vírus. Pode doar sangue?
Sim, a doação pode ser realizada.
Conforme as orientações emitidas pelo Ministério da Saúde (Nota Técnica nº 5/2020-CGSH/DAET/SAES/MS), a BP vem adotando desde 26/2/2020 novos critérios de triagem para doadores de sangue a fim de evitar o risco de transmissão do novo coronavírus por via transfusional (sangue recebido).
Segundo esses critérios, não poderão doar sangue as pessoas que tiveram diagnóstico de Covid-19 nos últimos 90 dias; estiveram em regiões com casos confirmados, nacionais ou internacionais, nos últimos 30 dias, conforme lista de locais disponibilizada pelo Ministério da Saúde em www.saude.gov.br/listacorona; tiveram contato com casos suspeitos ou confirmados nos últimos 30 dias.
Desde 5/3/2020 a restrição para doar sangue na BP também passa a valer por tempo indeterminado para pessoas que fizeram alguma viagem internacional 30 dias antes da doação.
Vale ressaltar que até o momento não existe evidência de transmissão transfusional, sendo estas portanto medidas de precaução.
Por que em outros países tem usado todo aquele equipamento e aqui no Brasil só se usa máscara?
Alguns países como a China, por exemplo, por definição dos órgãos de saúde locais, optaram por adotar medidas ainda mais agressivas de prevenção, muito embora não existam, até o presente momento, evidências de que essas medidas reflitam na diminuição das taxas de infecção.
Ressalta-se que a Organização Mundial da Saúde (OMS), principal e mais respeitado órgão regulador de práticas em saúde populacional do mundo, fez recomendações em relação a equipamentos de proteção individual, que estão sendo seguidas pela BP.
Qual a diferença entre surto, epidemia, pandemia e endemia?
A classificação de surto é usada quando repentinamente ocorre um aumento do número de casos de uma doença numa determinada região. Para ser considerado surto esse aumento deve ser imprevisto. Uma epidemia é caracterizada quando diversos surtos ocorrem ao mesmo tempo em diferentes regiões. Já a pandemia é quando uma epidemia se espalha por diversas regiões do planeta como, por exemplo, é o caso da Covid-19. A classificação de endemia não está relacionada à questão quantitativa. Uma doença é considerada endêmica (típica) quando ocorre com muita frequência num local específico. As endemias podem, inclusive, ser sazonais.
O anúncio de pandemia no Brasil é preocupante?
Não é necessário pânico. A pandemia já era iminente, o Ministério da Saúde já estava acompanhando e preparando para esse anúncio, trabalhando junto às instituições de saúde para atuarmos de forma diferente e resolutiva no Brasil. O fato de estarmos enfrentando uma pandemia reforça a necessidade de sermos absolutamente rígidos no que tange cumprimento das medidas de prevenção orientadas.
Existem doenças ou condições que tornam algumas pessoas mais vulneráveis ao vírus?
Sim. Se você faz parte de qualquer um dos grupos abaixo, você está em um grupo de maior risco
  • idade maior do que 60 anos e/ou
  • diabetes e/ou
  • hipertensão arterial sistêmica e/ou
  • insuficiência cardíaca e/ou
  • doença pulmonar crônica ou asma moderada a grave; e/ou
  • doença renal crônica e/ou
  • uso de medicamentos imunossupressores e/ou
  • uso de medicamentos imunobiológicos e/ou
  • está em tratamento para câncer
  • pessoas de qualquer idade com obesidade grave (índice de massa corporal (IMC) > 40);
  • pessoas que vivem em clínicas geriátricas ou em instituições de longa permanência;
  • gestantes devem ser monitoradas, pois são conhecidas por, em geral, estarem em grupo de risco para doença viral grave. No entanto, até o momento, os dados sobre o Covid-19 não mostraram aumento do risco.
Posso comprar mercadorias vindas de países com casos confirmados da doença?
O vírus pode permanecer viável em superfícies por até 3 dias como sugere o estudo Aerosol and Surface Stability of SARS-CoV-2 as Compared with SARS-CoV-1, publicado em 17/3/2020, no The New England Journal of Medicine, um dos principais periódicos científicos médicos do mundo. Por isso, a recomendação é que os produtos adquiridos passem por processo de limpeza de todas as superfícies com as quais as pessoas possam entrar em contato e para isso pode-se utilizar qualquer um dos seguintes produtos: água e sabão ou álcool 70% ou água sanitária (hipoclorito de sódio 0,5%).
Por que os casos de Covid-19 são notificados às autoridades de forma compulsória?
A notificação é importante para que autoridades de saúde realizem o monitoramento e as ações recomendadas de acordo com a escalada de gravidade da pandemia. Como os recursos são finitos e a capacidade do sistema de saúde é limitada, é extremamente importante que as autoridades tenham a real dimensão da quantidade de casos para, paulatinamente, adequarem as recomendações e destinação de recursos.
Eu moro ao lado de uma clínica de idosos. Quais cuidados preciso ter?
O fato de haver uma clínica de idosos na vizinhança não deve mudar a rotina de prevenção, que inclui o isolamento domiciliar e outras medidas básicas de combate ao vírus como evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas; proteger a boca ao tossir e higienizar as mãos logo em seguida; utilizar lenços de papel descartáveis ao espirrar e higienizar suas mãos logo em seguida; higienizar objetos e superfícies tocadas com frequência (maçanetas e corrimãos, por exemplo) utilizando água e sabão ou álcool 70% ou hipoclorito de sódio 0,5% (água sanitária); e manter os ambientes bem ventilados.
Se uma pessoa infectada fizer carinho num cão e outra pessoa mexer no cachorro. Ela pode se contaminar também?
Sim. O vírus pode permanecer viável por horas em aerossóis (que são gotículas expelidas durante a fala, tosse ou espirro, por exemplo) e pode permanecer por até 3 dias em superfícies como sugere o estudo Aerosol and Surface Stability of SARS- CoV-2 as Compared with SARS-CoV-1, publicado em 17/3/2020, no The New England Journal of Medicine, um dos principais periódicos científicos médicos do mundo. Logo, medidas como higienizar frequentemente as mãos com água e sabão/sabonete ou álcool em gel e não levar as mãos à boca, olhos ou nariz são medidas essenciais.
Mesmo não tocando em uma pessoa contaminada, o vírus pode ser transmitido num lugar fechado?
Sim. A principal forma de transmissão é por meio de gotículas expelidas por pessoas contaminadas. Por isso, estar em locais fechados com alguém que tem o vírus é arriscado.
O vírus fica na roupa e no cabelo também?
Em superfícies, o vírus pode ter viabilidade de até 3 dias como sugere o estudo Aerosol and Surface Stability of SARS-CoV-2 as Compared with SARS-CoV-1, publicado em 17/3/2020, no The New England Journal of Medicine, um dos principais periódicos científicos médicos do mundo.
Vou fazer imunoterapia. Preciso ir de máscara? Devo usar máscara durante o meu tratamento oncológico?
Usar uma máscara facial, como uma máscara cirúrgica ou caseira, é uma das medidas de prevenção que pode limitar a propagação de certas doenças virais respiratórias, incluindo a Covid-19. No entanto, o uso isolado de máscara é insuficiente para fornecer um nível adequado de proteção. Independentemente da utilização de máscaras, a higienização adequada e frequente das mãos e outras medidas preventivas como a etiqueta da tosse e o distanciamento social são essenciais para evitar a transmissão da Covid-19.
Uma alternativa é o uso de máscaras de tecido reutilizáveis, feitas em casa. Elas devem cobrir o nariz e a boca e só funcionam como uma barreira física contra o vírus se forem feitas com duas camadas tecido grosso, além de serem lavadas com água e sabão após cada uso. Elas são individuais e não devem ser compartilhadas mesmo se estiverem recém-lavadas. O ideal é que se tenha mais de uma máscara, pois sempre que ela ficar úmida deve ser trocada. E se isso ocorrer enquanto a pessoa estiver na rua, a troca precisa ser feita ali mesmo.
Os cuidados em relação à máscara de tecido são os mesmos adotados para a máscara cirúrgica: a colocação e a retirada deve ser feita segurando apenas os cordões ou elásticos e nunca se deve tocar na máscara com as mãos para evitar a contaminação. Ao tossir ou espirrar, as máscaras devem ser trocadas por uma limpa.
É importante lembrar também que o uso de máscaras não substitui nenhuma das outras medidas de proteção já adotadas, isto é, manter o isolamento social, evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas e fazer a higienização frequente das mãos com água e sabão ou álcool em gel 70%, além de manter os ambientes bem ventilados e higienizar objetos e superfícies tocadas com frequência (maçanetas e corrimãos, por exemplo) utilizando água e sabão ou álcool 70% ou hipoclorito de sódio 0,5% (água sanitária).
Se a higienização das mãos e as outras medidas de precaução não forem realizadas corretamente, a utilização da máscara pode até ser uma medida prejudicial, pois o manuseio incorreto pode até promover a contaminação. Assim, ao usar máscaras é ainda mais necessária a higienização adequada e frequente das mãos. Elas devem ser lembretes visíveis de um vírus invisível, mas amplamente prevalente, e devem alertar as pessoas da importância do distanciamento social e de outras medidas de controle e prevenção de infecções.
A máscara e luva servem somente para quem está com o vírus ou não?
Usar uma máscara facial, como uma máscara cirúrgica ou caseira, é uma das medidas de prevenção que pode limitar a propagação de certas doenças virais respiratórias, incluindo a Covid-19. No entanto, o uso isolado de máscara é insuficiente para fornecer um nível adequado de proteção. Independentemente da utilização de máscaras, a higienização adequada e frequente das mãos e outras medidas preventivas como a etiqueta da tosse e o distanciamento social são essenciais para evitar a transmissão da Covid-19.
As luvas estão indicadas para profissionais ou cuidadores que estão prestando assistência a pacientes com quadro suspeito ou confirmado de Covid-19.
Uma alternativa é o uso de máscaras de tecido reutilizáveis, feitas em casa. Elas devem cobrir o nariz e a boca e só funcionam como uma barreira física contra o vírus se forem feitas com duas camadas tecido grosso, além de serem lavadas com água e sabão após cada uso. Elas são individuais e não devem ser compartilhadas mesmo se estiverem recém-lavadas. O ideal é que se tenha mais de uma máscara, pois sempre que ela ficar úmida deve ser trocada. E se isso ocorrer enquanto a pessoa estiver na rua, a troca precisa ser feita ali mesmo.
Os cuidados em relação à máscara de tecido são os mesmos adotados para a máscara cirúrgica: a colocação e a retirada deve ser feita segurando apenas os cordões ou elásticos e nunca se deve tocar na máscara com as mãos para evitar a contaminação. Ao tossir ou espirrar, as máscaras devem ser trocadas por uma limpa.
É importante lembrar também que o uso de máscaras não substitui nenhuma das outras medidas de proteção já adotadas, isto é, manter o isolamento social, evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas e fazer a higienização frequente das mãos com água e sabão ou álcool em gel 70%, além de manter os ambientes bem ventilados e higienizar objetos e superfícies tocadas com frequência (maçanetas e corrimãos, por exemplo) utilizando água e sabão ou álcool 70% ou hipoclorito de sódio 0,5% (água sanitária).
Se a higienização das mãos e as outras medidas de precaução não forem realizadas corretamente, a utilização da máscara pode até ser uma medida prejudicial, pois o manuseio incorreto pode até promover a contaminação. Assim, ao usar máscaras é ainda mais necessária a higienização adequada e frequente das mãos. Elas devem ser lembretes visíveis de um vírus invisível, mas amplamente prevalente, e devem alertar as pessoas da importância do distanciamento social e de outras medidas de controle e prevenção de infecções.
Recomendaram que passássemos álcool em gel em todos os produtos do mercado. Não tenho mais o álcool. O que fazer?
Pode-se utilizar qualquer um dos seguintes produtos: água e sabão, álcool 70% ou água sanitária (hipoclorito de sódio 0,5%).
Posso me contaminar pela comida?
Até o presente, não há evidências que sugiram que a Covid-19 seja transmitida por meio de alimentos. O principal risco de transmissão é o contato próximo com pessoas infectadas.
Vegetarianos têm mais risco de contrair a Covid-19?
Esta informação não encontra respaldo, até o momento, na literatura especializada.
Não tenho sintomas do coronavírus. Posso usar máscara?
Usar uma máscara facial, como uma máscara cirúrgica ou caseira, é uma das medidas de prevenção que pode limitar a propagação de certas doenças virais respiratórias, incluindo a Covid-19. No entanto, o uso isolado de máscara é insuficiente para fornecer um nível adequado de proteção. Independentemente da utilização de máscaras, a higienização adequada e frequente das mãos e outras medidas preventivas como a etiqueta da tosse e o distanciamento social são essenciais para evitar a transmissão da Covid-19.
Uma alternativa é o uso de máscaras de tecido reutilizáveis, feitas em casa. Elas devem cobrir o nariz e a boca e só funcionam como uma barreira física contra o vírus se forem feitas com duas camadas tecido grosso, além de serem lavadas com água e sabão após cada uso. Elas são individuais e não devem ser compartilhadas mesmo se estiverem recém-lavadas. O ideal é que se tenha mais de uma máscara, pois sempre que ela ficar úmida deve ser trocada. E se isso ocorrer enquanto a pessoa estiver na rua, a troca precisa ser feita ali mesmo.
Os cuidados em relação à máscara de tecido são os mesmos adotados para a máscara cirúrgica: a colocação e a retirada deve ser feita segurando apenas os cordões ou elásticos e nunca se deve tocar na máscara com as mãos para evitar a contaminação. Ao tossir ou espirrar, as máscaras devem ser trocadas por uma limpa.
É importante lembrar também que o uso de máscaras não substitui nenhuma das outras medidas de proteção já adotadas, isto é, manter o isolamento social, evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas e fazer a higienização frequente das mãos com água e sabão ou álcool em gel 70%, além de manter os ambientes bem ventilados e higienizar objetos e superfícies tocadas com frequência (maçanetas e corrimãos, por exemplo) utilizando água e sabão ou álcool 70% ou hipoclorito de sódio 0,5% (água sanitária).
Se a higienização das mãos e as outras medidas de precaução não forem realizadas corretamente, a utilização da máscara pode até ser uma medida prejudicial, pois o manuseio incorreto pode até promover a contaminação. Assim, ao usar máscaras é ainda mais necessária a higienização adequada e frequente das mãos. Elas devem ser lembretes visíveis de um vírus invisível, mas amplamente prevalente, e devem alertar as pessoas da importância do distanciamento social e de outras medidas de controle e prevenção de infecções.
Eu estou em quarentena, mas meu marido não, precisa trabalhar, então devemos evitar contato físico, separar os talheres e outros pertences?
Sim. Ele também deve utilizar máscara e vocês devem ficar em quartos separados. O paciente e os demais membros da família devem ter acesso a equipamentos de proteção individual recomendados e adequados (no mínimo, luvas e máscara cirúrgica) e devem ser capazes de seguir as precauções recomendadas como parte do cuidado ou isolamento domiciliar (higiene respiratória e etiqueta da tosse, higiene das mãos, por exemplo).
O clima influencia na transmissão da Covid-19?
Ainda não existe a comprovação de que a transmissão seja pior no inverno ou no verão. Porém, no inverno as pessoas tendem a permanecer em locais de maior aglomeração, justamente o principal fator de transmissão do novo coronavírus.
Transplantados correm mais risco?
Sim. Se você faz parte de qualquer um dos grupos abaixo, você está em um grupo de maior risco de desenvolver um quadro mais grave de sintomas:
  • idade maior do que 60 anos; e/ou
  • diabetes; e/ou
  • hipertensão arterial sistêmica; e/ou
  • insuficiência cardíaca; e/ou
  • doença pulmonar crônica ou asma moderada a grave; e/ou
  • doença renal crônica; e/ou
  • uso de medicamentos imunossupressores; e/ou
  • uso de medicamentos imunobiológicos; e/ou
  • está em tratamento para câncer.
  • pessoas de qualquer idade com obesidade grave (índice de massa corporal (IMC) > 40);
  • pessoas que vivem em clínicas geriátricas ou em instituições de longa permanência;
  • gestantes devem ser monitoradas, pois são conhecidas por, em geral, estarem em grupo de risco para doença viral grave. No entanto, até o momento, os dados sobre o Covid-19 não mostraram aumento do risco.
Quem possui asma faz parte do grupo de risco? Mesmo sendo jovem?
Sim. Se você faz parte de qualquer um dos grupos abaixo, você está em um grupo de maior risco de desenvolver um quadro mais grave de sintomas:
  • idade maior do que 60 anos; e/ou
  • diabetes; e/ou
  • hipertensão arterial sistêmica; e/ou
  • insuficiência cardíaca; e/ou
  • doença pulmonar crônica ou asma moderada a grave; e/ou
  • doença renal crônica; e/ou
  • uso de medicamentos imunossupressores; e/ou
  • uso de medicamentos imunobiológicos; e/ou
  • está em tratamento para câncer.
  • pessoas de qualquer idade com obesidade grave (índice de massa corporal (IMC) > 40);
  • pessoas que vivem em clínicas geriátricas ou em instituições de longa permanência;
  • gestantes devem ser monitoradas, pois são conhecidas por, em geral, estarem em grupo de risco para doença viral grave. No entanto, até o momento, os dados sobre o Covid-19 não mostraram aumento do risco.
As crianças correm algum risco?
Apesar do número de crianças infectadas ser baixo, elas podem adquirir a infecção e, em outro cenário, serem transmissoras da doença para outras pessoas. Em virtude disso devem permanecer em isolamento domiciliar assim como os adultos e seguir as medidas preventivas.
Uma pessoa com boa saúde corre risco ao pegar o vírus?
Sim. Independentemente do estado de saúde, todos correm o risco de adquirir infecção por Covid-19. A diferença é em relação ao quadro de sintomas, que em pessoas mais saudáveis costuma ser mais leve, tendendo a uma recuperação mais rápida.
Quais riscos de um paciente com doenças cardíacas ter o vírus?
Pacientes com doenças cardíacas possuem risco maior de desenvolver infecção grave. Se você faz parte de qualquer um dos grupos abaixo, você está em um grupo de maior risco de desenvolver um quadro mais grave de sintomas:
  • idade maior do que 60 anos; e/ou
  • diabetes; e/ou
  • hipertensão arterial sistêmica; e/ou
  • insuficiência cardíaca; e/ou
  • doença pulmonar crônica ou asma moderada a grave; e/ou
  • doença renal crônica; e/ou
  • uso de medicamentos imunossupressores; e/ou
  • uso de medicamentos imunobiológicos; e/ou
  • está em tratamento para câncer.
  • pessoas de qualquer idade com obesidade grave (índice de massa corporal (IMC) > 40);
  • pessoas que vivem em clínicas geriátricas ou em instituições de longa permanência;
  • gestantes devem ser monitoradas, pois são conhecidas por, em geral, estarem em grupo de risco para doença viral grave. No entanto, até o momento, os dados sobre o Covid-19 não mostraram aumento do risco.
Quem teve tuberculose está no grupo de risco do coronavírus?
Esta questão não está totalmente estabelecida ainda. Se houver uma doença pulmonar crônica estabelecida no momento, o indivíduo faz parte do grupo de risco. Porém, o fato de ter havido tuberculose no passado e uma posterior recuperação da função pulmonar normal ainda não está estabelecido como sendo um fator de risco. Apenas quem está tratando tuberculose ativamente deve ser considerado grupo de risco.
Se você faz parte de qualquer um dos grupos abaixo, você está em um grupo de maior risco de desenvolver um quadro mais grave de sintomas:
  • idade maior do que 60 anos; e/ou
  • diabetes; e/ou
  • hipertensão arterial sistêmica; e/ou
  • insuficiência cardíaca; e/ou
  • doença pulmonar crônica ou asma moderada a grave; e/ou
  • doença renal crônica; e/ou
  • uso de medicamentos imunossupressores; e/ou
  • uso de medicamentos imunobiológicos; e/ou
  • está em tratamento para câncer.
  • pessoas de qualquer idade com obesidade grave (índice de massa corporal (IMC) > 40);
  • pessoas que vivem em clínicas geriátricas ou em instituições de longa permanência;
  • gestantes devem ser monitoradas, pois são conhecidas por, em geral, estarem em grupo de risco para doença viral grave. No entanto, até o momento, os dados sobre o Covid-19 não mostraram aumento do risco.
Como ficam as gestantes na pandemia?
A abordagem para prevenção, avaliação, diagnóstico e tratamento de mulheres grávidas com suspeita de Covid-19 deve ser semelhante a de pacientes fora do período da gestação.
As gestantes não parecem ser mais propensas a desenvolver quadros mais graves da doença do que outras pacientes adultas saudáveis, sendo que é esperado que a maioria das mulheres grávidas desenvolva apenas sintomas de resfriado/gripe de intensidade leve a moderada. A transmissão intrauterina ou perinatal não foi identificada até então.
Quais riscos paciente com prótese mitral tem?
Todos correm o risco de desenvolver infecção pelo Covid-19. Pessoas com doença cardíaca tem mais propensão a desenvolver um quadro mais grave de sintomas.
Tenho entre 40 e 50 anos e sou leve Hipertenso. Estou no grupo de risco?
As evidências científicas atuais sugerem que sim, mas isso precisa ser melhor elucidado. Se você faz parte de qualquer um dos grupos abaixo, você está em um grupo de maior risco de desenvolver um quadro mais grave de sintomas:
  • idade maior do que 60 anos; e/ou
  • diabetes; e/ou
  • hipertensão arterial sistêmica; e/ou
  • insuficiência cardíaca; e/ou
  • doença pulmonar crônica ou asma moderada a grave; e/ou
  • doença renal crônica; e/ou
  • uso de medicamentos imunossupressores; e/ou
  • uso de medicamentos imunobiológicos; e/ou
  • está em tratamento para câncer.
  • pessoas de qualquer idade com obesidade grave (índice de massa corporal (IMC) > 40);
  • pessoas que vivem em clínicas geriátricas ou em instituições de longa permanência;
  • gestantes devem ser monitoradas, pois são conhecidas por, em geral, estarem em grupo de risco para doença viral grave. No entanto, até o momento, os dados sobre o Covid-19 não mostraram aumento do risco.
Tenho um bebê/criança que precisa de vacina. Ela corre algum risco? Devo deixar de vacina?
As vacinas devem ser administradas normalmente. Os riscos em relação à vacinação são os mesmos, isto é, extremamente baixos.
O risco de Covid-19 em crianças parece menor do que em adultos e elas têm maior propensão a desenvolver infecções leves ou então serem assintomáticas.
A família deve seguir as precauções de evitar aglomerações e tomar cuidados para evitar a propagação do vírus como higienizar as mãos frequentemente, cobrir a boca e o nariz em caso de tosse ou espirro, utilizar lenço descartável para higiene nasal, evitar levar as mãos não higienizadas aos olhos, nariz e boca.
Quanto tempo o vírus sobrevive em superfícies?
O vírus pode permanecer viável em superfícies por até 3 dias como sugere o estudo Aerosol and Surface Stability of SARS-CoV-2 as Compared with SARS-CoV-1, publicado em 17/3/2020, no The New England Journal of Medicine, um dos principais periódicos científicos médicos do mundo. Segundo o estudo, a sobrevivência em superfícies de aço inoxidável (talheres, por exemplo) e em superfícies de plástico é de até 72 horas, em superfícies de papelão é de até 24 horas, em superfícies de cobre é de até 4 horas e em partículas suspensas no ar (após tosse de uma pessoa contaminada, por exemplo) é de até 2,5 horas.
É necessário estocar comida ou remédios?
Não é necessário estocar comida ou remédios, uma vez que os mercados e as farmácias continuam abertos e o suprimento vem sendo mantido.
A vacina de gripe previne contra o coronavirus?
Não, a vacina da gripe não impede a contaminação pelo coronavírus. Porém, é muito importante que todos tomem a vacina contra a gripe, especialmente pessoas com mais de 60 anos ou aqueles com comorbidades.
Além de se prevenirem contra uma doença bastante prevalente nessa época do ano, que é a gripe, caso o indivíduo vacinado contrai a Covid-19 e desenvolve sintomas que necessitem de atendimento no pronto-socorro, é mais rápido para o médico chegar ao diagnóstico de Covid-19, pois o risco de o paciente apresentar a gripe usual será menor. Importante que você mencione ao médico se já se vacinou e quando foi vacinado.
Idosos devem tomar a vacina de gripe esse ano?
Sim. Especialmente as pessoas com mais de 60 anos e aqueles com comorbidades, que podem desenvolver quadros mais graves de sintomas da Covid-19, devem tomar a vacina.
Posso sair do isolamento para tomar a vacina?
Sim, desde que mantidas todas as recomendações existentes para quem precisa sair de casa para ir ao mercado ou à farmácia, que são: evite tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não higienizadas (álcool em gel ou água e sabão/sabonete); ao tossir, proteja a boca e higienize as mãos logo em seguida; ao espirrar, use a dobra interna do cotovelo ou utilize lenços de papel descartáveis e higienize as mãos logo em seguida; ao segurar em superfícies no transporte público, higienize as mãos logo em seguida.
É importante lembrar que as autoridades estão planejando estratégias para o momento da vacinação contra a gripe, pois a recomendação de se evitar aglomerações permanece inclusive nessa hora.
Animais podem pegar Covid-19? Eles transmitem?
Até o momento não há evidências de que animais domésticos estejam sendo contaminados pelo novo coronavírus e nem que sejam capazes de propagar a Covid-19. No entanto, as recomendações de se realizar a higienização, com álcool em gel ou água e sabão/sabonete, após tocar nos animais domésticos, deve ser rigorosamente seguida.
É necessário limpar as patas dos pets antes de entrar em casa?
Não necessariamente. Mas é importante manter a rotina de isolamento social mesmo na hora de sair com os pets para passear. É importante circular por áreas onde não haja fluxo de pessoas.
Pacientes com suspeita de Covid-19 ou com quadro confirmado podem receber visitas no hospital?
Na BP prezamos pelo bem-estar de todos e seguimos rigorosos protocolos para manter a segurança dos nossos pacientes, médicos e colaboradores. Dessa forma, algumas medidas estão sendo tomadas em nossas unidades: os acompanhantes serão limitados a uma única pessoa para pacientes com mais de 60 anos e com menos de 18 anos e não aconselhamos a presença de visitantes durante o período de internação. Caso seja imprescindível a visita, limitaremos o acesso a uma pessoa por vez.
Para pacientes com diagnóstico de Covid-19 internados em UTI, as visitas estão suspensas aqui na BP, por enquanto e os boletins médicos estão sendo informados pelo telefone pela equipe médica.
Festas ou aglomeração de pessoas é um risco?
Sim. Como já temos a transmissão comunitária do vírus e existe um período de incubação de até 14 dias, é arriscado estar em ambientes com grande número de pessoas, pois o risco de transmissão é alto.
A internação é necessária para todo caso confirmado?
Não. Mais de 80% dos pacientes têm apenas sintomas leves e para esses casos a orientação é a de ficarem em isolamento domiciliar, cuidando dos sintomas com medicamentos de praxe como paracetamol e dipirona (tomando o cuidado de verificar possíveis alergias). Em situações em que os sintomas são mais graves, especialmente quando há desconforto respiratório, a internação hospitalar pode ser indicada.
Lactante com suspeita de Covid-19 pode amamentar?
O Centers for Disease Control and Prevention (CDC), agência norte-americana de controle e prevenção de doenças, afirma que não há informações suficientes sobre a possibilidade de transmissão nessa situação. Nos casos analisados, o vírus não foi detectado no leite materno. Porém, a transmissão pode ser feita pelo contato próximo, por meio de gotículas de saliva, como em todos os outros casos. Ainda não possuímos conhecimento científico robusto nesta condição.
Posso mandar meu filho para a escola?
Como já há a transmissão comunitária da Covid-19 em várias localidades do País, a maioria das escolas já suspenderam as aulas de forma a manter as crianças em isolamento domiciliar. Por mais que existam poucos casos notificados de Covid-19 em crianças, elas podem ser grandes transmissoras assintomáticas da doença, principalmente para o grupo de risco como avós e professores mais velhos.
Posso levar meu filho na área de lazer do prédio? E em alguma praça pública?
O recomendado é que seja evitado qualquer tipo de aglomeração de pessoas. As crianças podem ser transmissoras do novo coronavírus sem apresentar qualquer sintoma ou mesmo contrair o vírus por meio de contato com outras pessoas em lugares públicos.
O que faço para proteger meu filho? Como orientá-lo?
O isolamento domiciliar, as medidas de precauções como higienizar as mãos rotineiramente com álcool em gel ou água e sabão/sabonete e proteger a boca e o nariz com a dobra do cotovelo sempre que for tossir ou espirrar já ajudam a evitar a propagação do vírus e são fáceis de serem recomendadas às crianças. Explicar de forma simples que esse é um período em que devemos ter mais cuidado, principalmente para não transmitir às pessoas mais velhas, é uma atitude positiva.
É possível pegar Covid-19 mais de uma vez?
Acredita-se que não, mas essa resposta ainda não é clara. A Covid-19 é uma doença causada por um vírus, o Sars-Cov-2, da família dos coronavírus. De modo geral, quando uma pessoa é infectada por um vírus, desenvolve anticorpos contra essa doença e, por isso, em geral não desenvolve um novo episódio da mesma doença. Porém, como os vírus têm a característica de sofrer mutações, o indivíduo não estaria imunizado contra uma variação dessa doença causada por uma mutação do vírus original. Não existe até o momento nenhum indício de qualquer tipo de mutação no vírus que causa a Covid-19. Portanto, ainda não se tem certeza. Conforme a Sociedade Brasileira de Infectologia publicou: “Foram divulgados dois casos de reinfecção pelo vírus, um na China e outro no Japão. Entretanto, pode se tratar de casos de infecção prolongada, como observado em outras infecções. Estudo chinês com macacos rhesus não demonstrou reinfecção (Baoet al., 2020).”.
É possível que, mesmo após o período de isolamento social e o controle do novo coronavírus, ocorra uma nova onda de contaminação?
Existe esta possibilidade. Como as regiões e os países estão enfrentando a Covid-19 de formas diferentes, é possível que uma região que tenha a Covid-19 sob controle acabe recebendo pessoas de fora daquela região e elas acabem contaminando novas pessoas, reiniciando o ciclo da epidemia naquela região.
O que é grupo de risco para a Covid-19?
O novo coronavírus é transmitido por meio de gotículas respiratórias eliminadas pela tosse ou espirros de pessoas que têm o vírus e também pelo contato com superfícies contaminadas. Portanto, todas as pessoas estão sujeitas à contaminação por esse vírus. A diferença é que algumas pessoas, por possuírem algumas condições de saúde específicas, têm o risco de desenvolver um conjunto de sintomas mais intensos, o que pode fazer com que necessitem de cuidados mais intensos, inclusive com internação hospitalar em unidade de terapia intensiva (UTI) em alguns casos.
As pessoas com maior risco, identificadas até o momento, pertencem a algum dos grupos abaixo:
  • mais de 60 anos; e/ou
  • diabetes; e/ou
  • hipertensão arterial sistêmica; e/ou
  • insuficiência cardíaca; e/ou
  • doença pulmonar crônica ou asma moderada a grave; e/ou
  • doença renal crônica; e/ou
  • uso de medicamentos imunossupressores; e/ou
  • uso de medicamentos imunobiológicos; e/ou
  • está em tratamento para câncer
  • pessoas de qualquer idade com obesidade grave (índice de massa corporal [IMC]> 40);
  • pessoas que vivem em clínicas geriátricas ou em instituições de longa permanência;
  • gestantes devem ser monitoradas, pois são conhecidas por, em geral, estarem em grupo de risco para doença viral grave. No entanto, até o momento, os dados sobre o Covid-19 não mostraram aumento do risco.
Muitas condições podem fazer com que uma pessoa seja imunocomprometida, incluindo tratamento contra câncer, tabagismo, transplante de medula óssea ou órgão, deficiências imunológicas, HIV ou AIDS mal controlados e uso prolongado de corticosteróides e outros medicamentos que enfraquecem o sistema imunológico.
Qual o risco de contaminação em um avião?
Como o contágio se dá por meio de gotículas respiratórias eliminadas por quem tem o vírus, através de fala, tosse ou espirro, locais onde há uma grande concentração de pessoas passam a ser locais de risco de contágio. Em um avião o contato entre as pessoas pode ser muito próximo, pois os assentos ficam ao lado um do outro e as pessoas não têm como se isolar.
Devo cancelar minha viagem?
Para viagens em março, abril ou maio, o mais recomendado a fazer é remarcar ou cancelar a viagem, se possível. Não apenas pela ameaça de contrair e transmitir o novo coronavírus, mas também de ter os voos cancelados, encontrar atrações fechadas ou enfrentar restrições durante a jornada. No caso das viagens internacionais a atenção deve ser maior ainda. Há dezenas de países fechando as fronteiras para turistas e companhias aéreas cortando até 100% dos voos nesse período. Para viagens programadas para depois desse período o ideal é aguardar novos direcionamentos das autoridades e governos.
Viagens internacionais estão liberadas?
Não é recomendado viajar neste momento. Há dezenas de países fechando fronteiras para turistas e companhias aéreas cortando até 100% dos voos nesse período. A recomendação é postergar viagens internacionais até que a situação se normalize.
Viagens nacionais estão liberadas?
Não é recomendado viajar neste momento. A recomendação é que todas as viagens sejam canceladas ou postergadas. As companhias aéreas estão atualizando as políticas de alteração e cancelamento constantemente e o ideal é acompanhar no site de cada uma delas as políticas atualizadas.
Voos com escalas devem ser evitados?
Independentemente de haver escalas ou não, todos os vôos devem ser evitados neste período.
Cruzeiros são seguros?
Cruzeiros também devem ser cancelados ou postergados, uma vez que a medida mais eficaz para se evitar o contágio é o isolamento social.
O que muda do Brasil em relação a outros países?
Hoje, o vírus já está disseminado em todo o planeta e a transmissão do vírus já se dá de forma comunitária, ou seja, não depende mais do trânsito de pessoas entre países. A pandemia começou na Ásia, depois atingiu a Europa e só então chegou às Américas. Por isso, uma diferença importante entre essas regiões é o momento da evolução da doença em que cada uma delas se encontra. Enquanto a Ásia parece estar com a transmissão mais controlada devido a uma série de medidas adotadas pelos governos dos países da região, na Europa vemos alguns países ainda enfrentando um aumento no número de contaminados e de mortes. E os países das Américas estão se preparando para esse momento de possível aumento repentino de infectados. Há um esforço enorme das autoridades para manter o isolamento social das pessoas e difundir outras medidas preventivas, o que pode contribuir para que aqui no Brasil não vejamos a mesma curva de transmissão que observamos em outros países que já passaram por essa fase da pandemia.
O que as empresas podem fazer para auxiliar na prevenção e controle?
A recomendação é para que todos que puderem ficar em suas casas, trabalhando em regime de home office, o façam. Caso não seja possível, a flexibilidade de horários para que os trabalhadores não circulem em transporte público em horários de pico é uma medida a ser considerada. Também é muito importante que as empresas cujos colaboradores necessitam trabalhar presencialmente reforcem as medidas de higiene e limpeza, especialmente de locais de grande circulação de pessoas ou nos objetos e estruturas que são manuseados por muitas pessoas.
Minha empresa deveria liberar o home office?
Não existe uma regra definida para todas as empresas, pois o trabalho remoto requer uma estrutura, especialmente de tecnologia, que necessita de planejamento e recursos por parte das empresas e não necessariamente todas têm condições de disponibilizar isso neste momento. A recomendação é a de que trabalhos que possam ser feitos remotamente o sejam, mas as empresas aderem voluntariamente a essa recomendação. O que se sabe é que o home office permite às pessoas fazerem o isolamento voluntário, que, dentro das medidas hoje adotadas, é considerada uma das mais importantes para evitar o contágio pelo novo coronavírus.
Minha empresa deveria restringir reuniões presenciais?
As reuniões presenciais devem ser evitadas por representar um risco de transmissão do vírus. Sempre que possível, devem ser substituídas por ligações ou realizadas por meio de aplicativos e sistemas virtuais.
É seguro utilizar o elevador?
Em um elevador pode não ser possível manter distância de outras pessoas, além de haver contato com os botões e portas, estruturas que as pessoas costumeiramente põem as mãos. Sempre que for necessário utilizar o elevador, o recomendado é lavar as mãos logo em seguida ou passar álcool em gel. Se puder, prefira utilizar as escadas, lembrando de lavar as mãos ou passar álcool em gel após utilizar o corrimão.
Gostaria de orientações sobre hábitos higiene no posto de trabalho, como prevenção da Covid-19 em salas fechadas, higiene das mesas, telefone, computador e etc, quais precauções tomar ao chegar da rua no posto de trabalho?
Os hábitos de higiene em tempo de pandemia de Covid-19 requerem atenção não apenas no ambiente em que são desenvolvidas as atividades como também no trajeto para o local de trabalho. Seguem algumas orientações importantes:
  • Se possível, manter o isolamento social e procurar trabalhar remotamente, se sua função permitir.
  • Se for necessário trabalhar presencialmente, o ideal é tentar negociar os horários de entrada e saída para evitar em momentos de grande circulação de pessoas.
  • Higienizar as mãos com álcool em gel após segurar em barras, encostos de bancos e outras estruturas do transporte público.
  • Higienizar frequentemente as mãos com álcool em gel ou água e sabão/sabonete.
  • Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas.
  • Proteger a boca e o nariz com a dobra interna do cotovelo ao tossir ou espirrar e usar lenços descartáveis, se necessário, e higienizar as mãos logo em seguida.
  • Higienizar objetos e superfícies tocadas com frequência (maçanetas, corrimãos, telefones, mesas, cadeiras, por exemplo) utilizando água e sabão ou álcool 70% ou hipoclorito de sódio 0,5% (água sanitária).
  • Manter os ambientes bem ventilados.
  • Seguir as indicações técnicas para uso de máscaras cirúrgicas. Uma máscara reaproveitada por muito tempo ou utilizada sem a correta higienização das mãos ou sem a observação das outras medidas de precaução contra a Covid-19 pode até ser uma medida prejudicial, pois o manuseio incorreto pode promover a contaminação.
Usar uma máscara facial, como uma máscara cirúrgica ou caseira, é uma das medidas de prevenção que pode limitar a propagação de certas doenças virais respiratórias, incluindo a Covid-19. No entanto, o uso isolado de máscara é insuficiente para fornecer um nível adequado de proteção. Independentemente da utilização de máscaras, a higienização adequada e frequente das mãos e outras medidas preventivas como a etiqueta da tosse e o distanciamento social são essenciais para evitar a transmissão da Covid-19.
É verdade que cloroquina mata o novo coronavírus?
A hidroxicloroquina é um medicamento usado por pacientes com malária, lúpus e artrite e ainda não tem indicação cientificamente comprovada para em casos de Covid-19. Diversos estudos experimentais estão sendo feitos em diversos países, inclusive no Brasil, mas ainda não há resultados concretos de indicação de uso desse medicamento no combate á Covid-19, de rotina. A Organização Mundial de Saúde (OMS) lançou um estudo internacional e multicêntrico chamado Solidarity para identificar uma ou mais drogas que possam ajudar no tratamento da Covid-19 e a hidroxicloroquina é um dos medicamentos que estão sendo testados. No Brasil foi lançado o estudo Coalizão Covid-19, que também testará a hidroxicloroquina, além de outros medicamentos, no combate à Covid-19. Porém, são estudos que ainda não possuem resultados finais. O uso da hidroxicloroquina sem supervisão médica pode levar a efeitos colaterais muito graves como síndrome hemorrágica e danos no fígado e nos rins.
Mas algumas autoridades têm falado que a cloroquina já está sendo usada.
Os estudos multicêntricos atualmente em andamento (o Solidarity da Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Coalizão Covid-19 d Brasil, por exemplo) preveem o uso assistido dessa e de outras medicações em pacientes com sintomas leves, moderados ou graves justamente para entender se elas têm função no combate à Covid-19, qual a dosagem adequada em cada caso e qual a combinação de drogas deve ser usada em cada situação. Portanto, realmente existem pessoas que estão sendo tratadas com a hidroxicloroquina, mas apenas dentro de estudos clínicos conduzidos por médicos em instituições de saúde. Não é recomendado o uso sem supervisão médica e fora de estudos clínicos. Existe a modalidade chamada de salvamento experimental ou uso compassivo, que é adotada em muitas instituições de saúde, inclusive na BP, desde que o paciente esteja criticamente doente, seja aplicado termo de consentimento informado assinado por familiar ou responsável e esteja claramente documentada em prontuário médico a indicação.
Considerando as características de alta transmissibilidade do vírus, os profissionais que não estão na linha de frente assistencial, mas estão presentes no hospital e manuseiam documentos assinados por pacientes confirmados e possuem contato com pessoas que transportam esses documentos e circulam em diversas áreas, terão acesso a EPI?
A BP segue as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), do Ministério da Saúde, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Conselho Federal de Medicina (CFM) e do Centers for Disease Control and Prevention (CDC) para o uso de equipamentos de proteção individual (EPI).
Eles são indicados apenas para aqueles profissionais que realizam o cuidado de pacientes com sintomas respiratórios, para cuidado de pacientes com diagnóstico suspeito ou confirmado de Covid-19 e para realização de determinados procedimentos que geram aerossóis. Portanto, não há indicação de uso por todos os colaboradores da instituição como equipe administrativa, por exemplo.
Em virtude de estudos que, embora ainda não conclusivos, sugerem que o uso de máscaras pode contribuir para a redução da transmissão da Covid-19, a BP flexibilizou o uso desse equipamento para todas as pessoas que circulam pelas dependências da instituição. Além disso, intensificamos a restrição de acesso por meio de pontos de pré-triagem, onde todas as pessoas que entram na BP são checadas para aferir sintomas ou histórico de risco para contágio da doença. É nesse momento que pacientes e visitantes receberão as máscaras cirúrgicas e as instruções de uso.
Os equipamentos de proteção individual (EPI) estão sendo usados por todos aqueles profissionais com a indicação alinhada às diretrizes da Organização Mundial de Saúde (OMS) e Ministério da Saúde. Os colaboradores que não têm indicação de uso de EPI não podem se descuidar dos cuidados básicos de combate à Covid-19:
  • Evite visitas a pessoas próximas que estejam com sintomas da doença, em especial amigos e familiares hospitalizados.
  • Evite tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas.
  • Ao tossir, proteja a boca e higienize suas mãos logo em seguida.
  • Ao espirrar, utilize lenços de papel descartáveis e higienize suas mãos logo em seguida.
  • Higienize objetos e superfícies tocadas com frequência (maçanetas e corrimãos, por exemplo) utilizando água e sabão ou álcool 70% ou hipoclorito de sódio 0,5% (água sanitária).
  • Mantenha os ambientes bem ventilados.
Existe exame de sangue para identificar o novo coronavírus?
Sim. Existem os chamados testes rápidos, que podem ser feitos com amostras de secreções nasais e da orofaringe (garganta) ou de sangue e demoram de 10 a 30 minutos para mostrar o resultado. Não estão ainda amplamente difundidos no Brasil, mas é possível que nos próximos dias/semanas já estejam, conforme manifestação do Ministério da Saúde.
Esses testes, porém, não têm a mesma acurácia do RT-PCR, o teste mais utilizado para detecção da Covid-19, pois os testes rápidos apenas captam a presença de anticorpos que o organismo humano produz quando entra em contato com o vírus. Como o nosso organismo pode demorar algum tempo para produzir os anticorpos, o resultado do teste rápido pode dar negativo para pessoas que já estão com o vírus no organismo, mas que ainda não produziram os anticorpos.
Quais cuidados devo tomar ao circular pelo hospital?
  • Evitar circular em locais com aglomeração de pessoas.
  • Higienizar frequentemente as mãos com álcool em gel ou água e sabão/sabonete.
  • Somente entrar em leitos de pacientes com diagnóstico suspeito ou confirmado de Covid-19 utilizando os equipamentos de proteção individual (EPI) adequados.
  • Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas.
  • Ao tossir, proteja a boca e higienize suas mãos logo em seguida.
  • Ao espirrar, utilize lenços de papel descartáveis e higienize suas mãos logo em seguida.
  • Higienizar objetos e superfícies tocadas com frequência (maçanetas e corrimãos, por exemplo) utilizando água e sabão ou álcool 70% ou hipoclorito de sódio 0,5% (água sanitária).
  • Manter os ambientes bem ventilados.
  • Não utilizar luvas ou máscaras sem necessidade. Siga as indicações técnicas. Uma máscara reaproveitada por muito tempo e que contenha gotículas contaminadas pode ser uma fonte de transmissão. Muitos colaboradores de saúde em outros países se infectaram justamente por manejar inadequadamente os EPI e por utilizar máscaras da maneira inadequada, fora das recomendações técnicas.
  • Seguir as indicações técnicas para uso de máscaras cirúrgicas. Uma máscara reaproveitada por muito tempo ou utilizada sem a correta higienização das mãos ou sem a observação das outras medidas de precaução contra a Covid-19 pode até ser uma medida prejudicial, pois o manuseio incorreto pode promover a contaminação.
  • Na BP, desde 8/4/2020 passamos a recomendar a utilização de máscaras cirúrgicas para todas as pessoas que circulam nas nossas unidades, independentemente da presença de sintomas.
Onde posso consultar o número de casos suspeitos e confirmados em São Paulo e no Brasil?
As melhores fontes são sempre os canais oficiais das autoridades de saúde locais e do Ministério da Saúde. Evite divulgar conteúdos que não tenham sido produzidos por fontes confiáveis, as famosas fake news. O Ministério da Saúde montou um painel (https://covid.saude.gov.br) por meio do qual é possível acompanhar a evolução da doença no País.
Responsável técnico:

Dr. Luiz Eduardo Loureiro Bettarello – CRM 23.706 SP

Pacientes BP e familiares

Como a BP têm se organizado/estruturado para o atendimento de pacientes nas unidades de terapia intensiva (UTI)?
No momento, a BP está coberta por um número expressivo de leitos em sua UTI, o que possibilita e qualifica para o atendimento de pacientes graves. Dessa forma, os casos eletivos que se enquadram no cenário de alta complexidade, por hora, estão sendo mantidos.
Apenas uma pessoa por dia poderá visitar o leito, para evitarmos aglomerações.
Tenho um familiar na internação da BP. Posso fazer visitas normalmente?
A BP retomou as visitas presenciais nas Unidades de Terapias Intensivas (UTIs). Por enquanto, a medida vale somente para os pacientes da Unidade Paulista. As visitas permanecem suspensas na UTI pediátrica e nas unidades de internação, onde serão mantidos apenas os acompanhantes.
Os acompanhantes de pacientes internados que não possam receber visitas, serão contatados por um funcionário da BP para receber o boletim médico. O telefone sempre partirá de um telefone fixo. Não serão dadas informações para ligações recebidas.
O que muda no dia a dia das refeições oferecidas aos pacientes e acompanhantes da BP?
A partir do dia 01/04, as refeições serão servidas em baixela, pote de salada e sobremesa descartáveis, como medida de contingência.
Há alguma alteração no acompanhamento de pacientes?
Prezando pelo bem-estar de todos os pacientes, a BP segue rigorosos protocolos para manter a segurança de clientes e colaboradores. Dessa forma, devido ao cenário do coronavírus (Covid-19), os acompanhantes são limitados a uma pessoa para pacientes idosos e menores de 18 anos.
Além disso, com a retomada das visitas aos pacientes das UTIs na Unidade Paulista, criamos uma escala de horários de visita conforme o andar e leito que os pacientes estão internados. Você pode conferir os horários aqui.
Elaboramos também algumas recomendações para garantir a saúde e segurança de todos. São elas:
  • Apenas uma pessoa por dia poderá visitar o leito para evitarmos aglomerações;
  • Os visitantes devem utilizar máscaras, durante todo o tempo das visitas, ou se paramentarem, conforme orientações dos profissionais assistenciais da unidade;
  • Pessoas com sintomas gripais (tosse, coriza, febre etc.) devem evitar as visitas;
  • Evitar entrar nas UTIs com bolsas e malas;
  • Respeite a restrição de visitas.
Existe algum cuidado especial durante a internação?
Além das medidas básicas de proteção e adoção de protocolos assistenciais bem estruturados e atualizados, as instituições de saúde vêm adotando uma série de medidas adicionais para ajudar a conter a infecção e proliferação do vírus como, por exemplo, o isolamento de alas para o cuidado de pacientes internados com casos suspeitos, intensificação de treinamentos para a equipe assistencial multidisciplinar para reforço de rotinas assistenciais, comunicação atualizada sobre os avanços da doença para os profissionais de saúde e para a população em geral e recomendação de restrição do número de visitantes a essas alas.
A BP segue rigorosos padrões de conduta assistenciais baseados nas melhores práticas nacionais e internacionais, em alinhamento com as diretrizes do Ministério da Saúde do Brasil, da Organização Mundial de Saúde (OMS), do Centers for Disease Control and Prevention (CDC) dos Estados Unidos e da Vigilância em Saúde do Brasil nas esferas municipal, estadual e federal, sempre contextualizados para a realidade local.
Como a BP está se organizando no isolamento dos pacientes com suspeita e/ou confirmação de infecção pelo novo coronavírus?
Tanto o Hospital BP quanto o BP Mirante, hospitais da BP, têm leitos de isolamento com pressão negativa. Eles terão ocupação prioritária para pacientes que tenham quadros agravados e que necessitem de suporte ventilatório. Os demais pacientes com diagnóstico semelhante serão alocados em alas determinadas (tanto para apartamentos privativos como para as enfermarias) e, na medida do possível, distantes de outros pacientes internados por outras comorbidades.

Recomendações para vacinação contra Covid-19
em pacientes com doenças onco-hematológicas

Os pacientes com câncer devem receber a vacina contra o coronavírus?
Sim. As duas vacinas contra o coronavírus disponibilizadas no Brasil neste momento estão recomendadas para a grande maioria dos pacientes oncológicos. A vacina da Oxford University / AstraZeneca é composta por um fragmento do SARS-CoV-2, incorporado em um vírus não replicante em humanos. A vacina Coronavac / Sinovac é uma vacina de vírus inativado. Ambas não possuem risco de causar infecção pelo coronavírus. Apesar da falta de dados especificamente em pacientes com câncer, espera-se que as duas vacinas sejam eficazes e seguras nessa população de pacientes. As doses recomendadas são as mesmas do restante da população.
Pacientes com câncer hematológico (como, por exemplo, leucemias, mieloma e linfomas, que passaram ou não por transplante de medula óssea) podem apresentar situações muito específicas. Para esses pacientes, recomendamos que o uso da vacina seja discutido caso a caso com o médico hematologista responsável.
Quem está em tratamento para câncer deve receber a vacina?
Sim. Os pacientes podem receber a vacina independentemente do tipo de tratamento que estão realizando (por exemplo, quimioterapia, imunoterapia, radioterapia, hormonioterapia, terapia alvo).
Quem também terminou o tratamento deve ser vacinado.
O uso de vacina durante ou após o tratamento de câncer hematológico (incluindo pós transplante de medula óssea) também deve ser discutido caso a caso com o médico hematologista responsável.
Quem já foi infectado pelo coronavírus ou realizou exame de sorologia positiva deve receber a vacina ?
Sim, a recomendação é de que todos recebam a vacina.
Existe algum subgrupo em que a vacinação é contraindicada?
Não. Até o presente momento, a única contraindicação para o uso da vacina é alergia a componentes da vacina (a saber: hidróxido de alumínio, di-hidrogenofosfato de sódio).
É possível receber doses de vacinas diferentes?
Não. O recomendado é a realização de somente um tipo de vacina.
Posso relaxar as outras medidas de prevenção da CoVid-19 após ter recebido a vacina?
Mesmo após o recebimento da vacina, as medidas de distanciamento social, uso de máscara e higienização frequente das mãos continuam sendo medidas essenciais para proteger a todos.

Novo fluxo de autoavaliação nos Totens Termômetros

Diante do cenário de pandemia pelo coronavírus (Covid-19), a BP passa a adotar um processo de autoavaliação nos Totens Termômetros em todas as unidades. O intuito é fortalecer a segurança nos ambientes internos e proteger a todos que precisam estar nos hospitais.

Unidade Paulista

BP Mirante

No BP Mirante a autoavaliação está sendo realizada na entrada principal localizada na R. Martiniano de Carvalho, 965.

Mapa

Como funciona?

Pensando em proteger a saúde de todos, pacientes, visitantes e acompanhantes realizarão uma autoavaliação dos sintomas de Covid-19 antes de entrarem na BP.

Basta seguir as indicações e aproximar mão, pulso ou testa no sensor do totem para verificar a temperatura.

Importante

Se a sua temperatura estiver maior ou igual a 37,5°C ou se você apresentar algum dos sintomas comuns da Covid-19, é altamente recomendado que você busque o serviço de saúde de sua preferência.

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