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É um exame capaz de produzir imagens em 2D e 3D de órgãos internos, ossos, músculos e até de processos biológicos. O equipamento utilizado cria um poderoso campo magnético e usa ondas de rádio para gerar imagens de alta definição. Ao contrário da tomografia computadorizada e dos raios-X, a ressonância magnética não utiliza radiação ionizante, não sendo prejudicial às gestantes.
A ressonância magnética detecta melhor que outros exames a diferença entre tecidos saudáveis e não saudáveis. Por isso, é muito utilizada na pesquisa e análise de doenças oncológicas, neurológicas, ortopédicas, abdominais e ginecológicas. Entre outras alterações que podem ser avaliadas por meio da ressonância magnética estão tumores em diferentes partes do corpo, Alzheimer, esclerose múltipla, acidente vascular cerebral (AVC), inflamações ou infecções no cérebro, nervos ou articulações, lesões osteomusculares e alterações nos vasos sanguíneos, como aneurismas ou coágulos.
Antes do procedimento, o paciente veste o avental e remove os objetos metálicos, que podem ser atraídos pelo aparelho. Quem tem implantes metálicos como marcapassos, desfibriladores e neuroestimuladores, entre outros, deve informar previamente para a equipe que acompanhará o exame, pois ele pode ser contraindicado em alguns casos pelo risco de interfências nesses dispositivos.
Na sala de exame o paciente recebe um protetor auricular para mitigar os ruídos emitidos pelo aparelho e é posicionado deitado em uma maca que avança para dentro do equipamento em forma de anel para a captação das imagens. O paciente tem de ficar imóvel e, em certos momentos, o profissional que comanda o exame pode pedir que prenda a respiração. O processo todo demora entre 15 e 45 minutos, de acordo com a área investigada.
Em alguns estudos, é administrado, via oral ou endovenosa, uma substância paramagnética, que funciona como contraste para tornar as imagens mais nítidas.
Geralmente não é necessário nenhum preparo e o paciente não deve suspender o medicamento que toma regularmente, exceto quando solicitado. Em alguns casos, é recomendado jejum de quatro horas antes do procedimento. Pessoas alérgicas à substância de contraste devem informar o fato durante o agendamento do exame.
O exame usa um equipamento denominado magneto, que gera um campo magnético e pulsos de radiofrequência. Quando o paciente passa pelo aparelho, as moléculas de hidrogênio do corpo criam sinais que são captados pelo magneto e transferidos para o computador. Por meio de complexos cálculos matemáticos, o computador converte os sinais em imagens transversais, que podem ser montadas de diversas maneiras.
Possuímos uma qualificada equipe de profissionais especializados e equipamentos de última geração que, além de potencializar a qualidade e agilidade dos exames, oferecem mais conforto e segurança para os pacientes.
Três dos nossos equipamentos são de 3 tesla*, que possuem um campo magnético com o dobro da intensidade dos convencionais, proporcionado imagens de altíssima resolução. São especialmente úteis para exames neurológicos porque possibilitam a detecção de alterações cerebrais de pequenas dimensões e melhoram a visualização das estruturas vasculares. Além desses, temos outros quatro equipamentos de ressonância magnética de 1,5 tesla.
*Tesla é a unidade funcional de potência da máquina de ressonância.