Exames Endoscópicos

O que são?

A técnica endoscópica é utilizada para auxiliar no diagnóstico de doenças dos aparelhos digestivo e respiratório de adultos e crianças. Um procedimento desse tipo envolve a inserção de um um tubo fino, longo e flexível dotado de uma pequena câmera na extremidade, que permite ao médico observar, por meio de uma tela, eventuais problemas existentes na região estudada.

A técnica endoscópica também é amplamente utilizada no tratamento de várias enfermidades. Por meio desse tipo de tratamento é possível realizar procedimentos como redução do estômago (gastroplastia), ligadura de varizes no esôfago e remoção de lesões de potencial maligno em órgãos do aparelho digestivo.

Quais são os nossos diferenciais?

Oferecemos um amplo portfólio de exames e tratamentos endoscópicos, realizados por médicos e profissionais especializados, incluindo equipe exclusiva de enfermagem e anestesistas. Graças à retaguarda hospitalar, realizamos procedimentos endoscópicos de alta complexidade fora do ambiente de centro cirúrgico, mantendo toda a segurança para o paciente.

Os procedimentos são realizados em uma área exclusiva, composta por ambientes de preparo com leitos privativos e banheiro, seis salas para procedimentos equipadas com tecnologias de ponta e espaço individual para repouso pós-exame.

Além da comodidade de poder realizar todos os exames em um mesmo lugar, oferecemos serviços diferenciados, como a colonoscopia com preparo hospitalar, realizada em leitos privativos com banheiro.

Também somos uma das poucas instituições a realizar exames de motilidade digestiva (pHmetria esofágica, impedâncio pHmetria esofágica e manometria esofágica) e cápsula endoscópica.

Quais são os principais exames?

Endoscopia digestiva alta: para esse exame o tubo flexível utilizado se chama endoscópio e ele é introduzido pela boca. Ele permite a identificação e eventuais tratamentos de doenças que afetam o esôfago, o estômago e o duodeno (porção inicial do intestino delgado), como esofagite, gastrite, colite, tumores e focos de sangramento. É indicada para investigar problemas em pacientes com sintomas como azia, náuseas, vômitos, dor abdominal, dificuldade de engolir, queimação no estômago, refluxo e sangue nas fezes. Se durante o exame forem observados tecidos suspeitos, é feita a coleta de uma amostra (biópsia) para realização de um exame chamado anatomopatológico. A endoscopia digestiva alta também é usada no tratamento de problemas no aparelho digestivo, como cauterização de uma veia para estancar um sangramento, remoção de pólipos (tecido da mucosa com crescimento anormal) ou de um objeto estranho.

Colonoscopia: esse exame detecta anormalidades no intestino grosso (cólon) e no reto, sendo útil na investigação das causas de dores abdominais, sangramento retal, constipação e diarreias crônicas e outros problemas intestinais. O exame também é indicado para o diagnóstico precoce do câncer colorretal. A recomendação é realizar a colonoscopia a partir dos 45 anos e repeti-la a cada 10 anos. O intervalo entre os exames deve ser menor em indivíduos com certos tipos de pólipos, histórico familiar de câncer colorretal e doenças inflamatórias intestinais. Quando necessário, a colonoscopia é usada para remover pólipos e outros tecidos anormais, que serão enviados para análise em laboratório (exame anatomopatológico) para se identificar a natureza do tecido.

Retossigmoidoscopia: é um exame semelhante à colonoscopia que possibilita a visualização dos últimos 30 centímetros do intestino grosso (reto e cólon sigmoide). Detecta a presença de pólipos, divertículos (bolsas e quistos salientes), focos de sangramento, tumores e outras anomalias. Quando necessário, é coletada uma amostra dos tecidos para análise anatomopatológica.

Colangiopancreatografia retrógada endoscópica (CPRE): esse exame detecta e trata doenças que acometem os ductos de drenagem do fígado e do pâncreas (as vias biliares intra e extra-hepáticas e o canal pancreático principal ou ducto de Wirsung, respectivamente), como cálculos biliares, tumores pancreáticos, estreitamentos das vias biliares e pancreáticas e cistos de colédoco (canal que conduz a bílis para o duodeno). Para fazer o exame, o médico introduz um endoscópio específico que permite a introdução de um cateter na segunda porção do duodeno (a papila duodenal ou de Vater). Através desse cateter injeta-se contraste radiopaco nas vias biliares e no ducto de Wirsung, permitindo a avaliação radiológica da anatomia local.

Laringoscopia: esse exame é realizado com o auxílio de um aparelho denominado laringoscópio, que é inserido nas vias aéreas para observação do nariz, laringe e faringe. É indicado para a investigação e diagnóstico em casos de rouquidão, disfonia (alterações na voz), tosse crônica, dificuldade para mastigar ou engolir, aftas recorrentes, refluxo gastroesofágico, dor de garganta crônica, suspeita de câncer e tabagismo.

Broncoscopia: esse exame utiliza um tubo flexível introduzido preferencialmente pelo nariz e serve para investigar doenças na traqueia, nos brônquios e nos pulmões, sendo frequentemente solicitada em pacientes com tosse persistente, infecção ou anomalias detectadas em exames de raios-X ou outros. Durante a broncoscopia, também pode ser feita a biópsia, com a coleta de amostras do tecido pulmonar para análise anatomopatológica. Além disso, o procedimento é indicado para a remoção de muco, tumores e corpos estranhos das vias aéreas e dos pulmões e para o tratamento de anomalias como sangramento nos pulmões, estreitamento das vias aéreas ou colapso pulmonar.

Cápsula endoscópica: é um método diagnóstico cujo objetivo é a visualização do intestino delgado por meio da ingestão de uma cápsula em formato de comprimido, medindo 2,6 cm. Essa cápsula possui uma câmera que permite a captura de imagens enquanto ela percorre o trato gastrointestinal. O exame é completo quando a cápsula percorre todo o intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo), e atinge o ceco. Após algumas horas a cápsula é eliminada nas fezes e deve ser descartada. O exame é realizado com o paciente acordado e, na grande maioria dos casos, sem necessidade de sedação.

Citoscopia: exame que auxilia no diagnóstico de problemas na bexiga e na uretra, evidenciados por sintomas como sangue na urina, incontinência urinária, bexiga hiperativa e dor ao urinar. Contribui para identificar infecções urinárias, pedras e inflamação na bexiga e tumores. Nos homens, também é usada para avaliar o tamanho da próstata, que naturalmente aumenta com o envelhecimento. A citoscopia pode ser utilizada para tratar a bexiga e remover pequenos tumores.

Exames de motilidade digestiva: envolve um conjunto de exames para investigar o refluxo gastroesofágico (retorno involuntário e repetitivo do conteúdo do estômago para o esôfago) e doenças motoras do esôfago em pacientes de todas as idades – de recém-nascidos a adultos. Os exames incluem: pHmetria esofágica, que identifica e caracteriza o refluxo ao mensurar a acidez do esôfago; impedâncio pHmetria, que analisa o refluxo independentemente do grau de acidez, detectando se possui conteúdo biliar ou se é de natureza gasosa; e a manometria esofágica, que mede a força e a função dos músculos do esôfago durante a deglutição e nos períodos de repouso.

Sonoendoscopia

O que é o serviço?

Sonoendoscopia ou endoscopia do sono é um exame para avaliação da anatomia da via aérea superior (especialmente a faringe), com o objetivo de determinar com precisão como e onde ocorrem as obstruções ou estreitamentos das paredes musculares dessa região nos pacientes com apneia obstrutiva do sono.

É um método de diagnóstico de imagem complementar à polissonografia (exame realizado em laboratório especializado com o intuito de monitorar uma noite de sono do paciente) e que vem se destacando como importante ferramenta de auxílio para a escolha da melhor opção de tratamento do paciente com apneia obstrutiva do sono. Essa doença pode ser grave, desencadeando hipertensão (pressão alta), insuficiência ou arritmias cardíacas, derrame e diabetes. Além disso, pode afetar a qualidade de vida da pessoa e até envolver riscos de acidentes automobilísticos pela sonolência excessiva durante o período acordado, em decorrência das noites mal dormidas.

Para observar o grau e o local de obstrução da via aérea superior, é utilizado um endoscópio, uma fibra flexível com microcâmera que permite visualizar, por meio de um monitor, os episódios de estreitamento muscular. Estudos científicos comprovaram que a sonoendoscopia permite um diagnóstico mais apurado e detalhado da via aérea superior, resultando em tratamentos mais certeiros...

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Sábados, das 8h às 14h
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